{"id":49347,"date":"2025-01-26T06:00:00","date_gmt":"2025-01-26T09:00:00","guid":{"rendered":"https:\/\/tvdescalvado.com.br\/corretor-do-interior-de-sp-constroi-veleiro-no-quintal-de-casa-para-cruzar-o-atlantico-com-o-irmao-video\/"},"modified":"2025-01-26T06:00:00","modified_gmt":"2025-01-26T09:00:00","slug":"corretor-do-interior-de-sp-constroi-veleiro-no-quintal-de-casa-para-cruzar-o-atlantico-com-o-irmao-video","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/tvdescalvado.com.br\/corretor-do-interior-de-sp-constroi-veleiro-no-quintal-de-casa-para-cruzar-o-atlantico-com-o-irmao-video\/","title":{"rendered":"Corretor do interior de SP constr\u00f3i veleiro no quintal de casa para cruzar o Atl\u00e2ntico com o irm\u00e3o; V\u00cdDEO"},"content":{"rendered":"

A ideia de montar o pr\u00f3prio barco surgiu quando Rafael Miott Renz, de 31 anos, e sua esposa, Alessandra Miott, 29, decidiram que, quando se aposentarem, v\u00e3o morar em alto mar. Antes disso, ele pretende fazer uma travessia ao lado do irm\u00e3o. \u26f5 Ap\u00f3s diversas pesquisas, e em meio \u00e0 necessidade de aprender a navegar, Alessandra sugeriu que Rafael constru\u00edsse, sozinho, a pr\u00f3pria embarca\u00e7\u00e3o. O casal nunca velejou e, apesar da vontade, n\u00e3o tem qualquer experi\u00eancia no assunto. “Depois que eu tive os meus filhos, a gente come\u00e7ou a se interessar cada vez mais. Eu tive mais interesse em come\u00e7ar a levar eles para essa pr\u00e1tica e eu percebi que um barco pequeno ia ser dif\u00edcil de passar o dia com a fam\u00edlia e a\u00ed a ideia foi evoluindo”, explica o corretor de im\u00f3veis, que est\u00e1 construindo um veleiro pela primeira vez. H\u00e1 sete meses, eles constroem um Multichine 28, e a estimativa \u00e9 que o veleiro fique pronto em dois anos e meio. At\u00e9 o momento, o corretor contabiliza um gasto de R$ 30 mil, mas o projeto final tem or\u00e7amento aproximado de R$ 200 a R$ 250 mil. Dos contratos \u00e0 constru\u00e7\u00e3o do barco \u26f5 Fam\u00edlia do corretor de im\u00f3veis em frente ao veleiro que est\u00e1 sendo constru\u00eddo em Vinhedo (SP) \u2014 Foto: Arquivo Pessoal\/@veleirocurupira Rafael trabalha no mercado imobili\u00e1rio h\u00e1 seis anos. A profiss\u00e3o \u00e9 bem diferente dos hobbies que o ajudaram a alimentar o sonho de marinheiro: ele gosta mesmo \u00e9 de mexer com marcenaria e de pescar, apesar da pouca experi\u00eancia. \u201cEm casa, sempre teve esse tipo de m\u00e1quina. Ent\u00e3o construir algo, pra te falar, realmente foram falhas e tentativas de fazer uma rampa de skate. Nunca deu certo, mas sempre tava brincando, sempre tava pegando as m\u00e1quinas escondido\u201d, conta o corretor. O amor de Rafael pela navega\u00e7\u00e3o come\u00e7ou ainda na inf\u00e2ncia, quando ele sa\u00eda para pescar com seu pai. Mas, o desejo de morar dentro de um barco surgiu quando eles come\u00e7aram a pesquisar sobre o assunto e ver que h\u00e1 fam\u00edlias que vivem em alto mar. “Ver que isso \u00e9 uma possibilidade e que n\u00e3o \u00e9 t\u00e3o loucura assim, que muita gente faz e com seguran\u00e7a. A\u00ed a gente come\u00e7ou a sonhar tamb\u00e9m e surgiu esse sonho atrav\u00e9s da inspira\u00e7\u00e3o dessas pessoas que j\u00e1 fazem isso”, esclarece Alessandra. M\u00e3os \u00e0 obra \u2692\ufe0f Casal de Vinhedo (SP) decidiu construir veleiro para viajar com a fam\u00edlia \u2014 Foto: Vit\u00f3ria Amorim\/g1 O projeto come\u00e7ou a ser concretizado antes mesmo dos dois navegarem ou entrarem em um barco \u00e0 vela pela primeira vez. Apesar da pouca experi\u00eancia, ele encarou o desafio. De acordo com Rafael, um curso de vela de apenas um fim de semana custa aproximadamente R$ 1,2 mil. “\u00c9 um custo muito grande para voc\u00ea adquirir uma experi\u00eancia e voc\u00ea nunca vai ter a real experi\u00eancia de velejar como voc\u00ea vai ter construindo um barco”, relata. O corretor afirma que, ao falar para as pessoas que est\u00e1 construindo o pr\u00f3prio veleiro, escuta que isso seria “bem maluco”, mas diz que os coment\u00e1rios n\u00e3o abalam o desejo da fam\u00edlia. “Eu sempre gostei de aventura, fazer umas maluquices e a\u00ed a gente uniu isso, a minha maluquice com a vontade de viajar. Falei, ent\u00e3o eu navego e te levo pra conhecer o mundo”, conta. O primeiro contato aconteceu com um velejador foi em Ubatuba (SP). Jos\u00e9 Spinelli Neto, conhecido como Tio Spinelli, apresentou um barco que tamb\u00e9m construiu do zero e que serve de inspira\u00e7\u00e3o. “A gente viu o barco dele. Ele tamb\u00e9m construiu o barco com as pr\u00f3prias m\u00e3os. \u00c9 um projeto bem parecido com esse, s\u00f3 que \u00e9 um barco maior, esse \u00e9 um 28, o dele \u00e9 um 34”. Para conseguir produzir o barco, ele participa de um grupo com outros construtores. Eles trocam informa\u00e7\u00f5es e realizam visitas para ver o andamento dos barcos. Al\u00e9m do grupo, Rafael conta com ajuda do projetista do veleiro e v\u00eddeos tutoriais que encontra na internet. Travessia do Oceano Atl\u00e2ntico \ud83c\udf0a O desejo de atravessar o Atl\u00e2ntico Sul foi inspirado em Amyr Klink, um brasileiro que fez a primeira travessia a remo em 1984. \u00c0 \u00e9poca, o navegador saiu sozinho em um pequeno barco da costa da Nam\u00edbia, na \u00c1frica, e desembarcou na Bahia cem dias depois em um percurso de quase 7 mil quil\u00f4metros. “Ent\u00e3o eu j\u00e1 li os livros do Amyr Klink, alguns livros, e a\u00ed vem dessa inspira\u00e7\u00e3o. A volta do Atl\u00e2ntico Sul seria a travessia mais simples que um velejador pode fazer”, explica. Segundo Rafael, por n\u00e3o ter tempestades tropicais, nem furac\u00e3o, a viagem ser\u00e1 mais tranquila. “Fazendo na data certa \u00e9 mais uma guerra contra o t\u00e9dio, como o tio Spinelli diz”. O morador do interior de S\u00e3o Paulo destaca que essa travessia pelo Atl\u00e2ntico Sul s\u00f3 acontecer\u00e1 daqui cinco anos, quando ele j\u00e1 estiver um pouco de experi\u00eancia. Antes disso, o corretor pretende ficar pela costa do Brasil. Ele quer passear com fam\u00edlia durante as f\u00e9rias. “Vamos fazer Rio de Janeiro, Bahia, a ordem natural das coisas, n\u00e9? E assim que a gente tiver tempo, meu irm\u00e3o tamb\u00e9m tiver um tempo, porque ele t\u00e1 fazendo a faculdade, talvez assim que ele terminar, daqui uns cinco anos, a gente pode ser que a gente fa\u00e7a essa travessia”, finalizou o futuro navegador. *Estagi\u00e1ria sob supervis\u00e3o de Yasmin Castro. V\u00cdDEOS: tudo sobre Campinas e regi\u00e3o <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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