Lenda ou n\u00e3o, para quem percorre o caminho, o destino reserva uma vista exuberante. E \u00e9 apenas uma entre as muitas atra\u00e7\u00f5es na cidade. At\u00e9 s\u00e1bado (25), a EPTV desbrava trilhas com belas paisagens e revela hist\u00f3rias inspiradoras no interior paulista e Sul de Minas Gerais. E o g1 traz tudo o que voc\u00ea precisa saber para n\u00e3o passar perrengue no caminho que leva a Pedra do Elefante e at\u00e9 as cruzes da Trilha no Campestrinho e da Pedra da Cruz na cidade de 40 mil habitantes distante 42km de Po\u00e7os de Caldas (MG). \ud83e\udd7e Antes de encarar a aventura, \u00e9 imprescind\u00edvel adotar algumas medidas de seguran\u00e7a que podem tornar a sua viagem mais segura. Confira algumas abaixo: Tenha consigo um \u00f3culos de sol, uma capa de chuva, frascos de repelente em spray e creme e protetor solar;Leve lanches mais leves, com alimentos leves e nutritivos, e uma garrafa de \u00e1gua;Sempre leve roupas leves e de materiais que secam rapidamente;Use bon\u00e9s e chap\u00e9us para se proteger do sol;Monte um kit de primeiros socorros, com rem\u00e9dios, antial\u00e9rgicos e bandeides;Use um cal\u00e7ado fechado e confort\u00e1vel;Leve um saquinho para lixo. Al\u00e9m disso, antes de pegar a mochila e embarcar nessa (ou em qualquer outra) aventura, fa\u00e7a uma pesquisa pr\u00e9via sobre o local e a cidade, e monte um roteiro determinando hor\u00e1rios e como pretende que seja a sua trilha. ‘EPTV nas F\u00e9rias’: Pedra do Elefante, em Andradas (SP) \u2014 Foto: Pedro Santana\/EPTV 1. Esteja acompanhado de um guia profissional Mesmo que voc\u00ea n\u00e3o seja um trilheiro de primeira viagem, n\u00e3o \u00e9 recomendado que voc\u00ea fa\u00e7a os trajetos sem um guia que conhe\u00e7a o espa\u00e7o visitado. Como as trilhas est\u00e3o em meio a natureza e sem sinal de celular \u2014 ou seja, voc\u00ea estar\u00e1 incomunic\u00e1vel \u2014, estar acompanhado de um profissional evita que voc\u00ea acabe se perdendo e que coloque a sua seguran\u00e7a em risco. ‘EPTV nas F\u00e9rias’: Trilha em Andradas (MG), no Sul de Minas Gerais (MG). \u2014 Foto: Pedro Santana\/EPTV 2. Use um cajado Como o trajeto conta com trechos com subidas, usar um cajado pode fazer toda a diferen\u00e7a em caminhos que exigem maior esfor\u00e7o f\u00edsico – como trilhas longas e caminhos \u00edngremes. Al\u00e9m de aumentar a estabilidade ao andar, diminui o esfor\u00e7o das pernas durante a caminhada. ‘EPTV nas F\u00e9rias’: Trilha na regi\u00e3o de Ribeir\u00e3o Preto (SP). \u2014 Foto: Pedro Santana\/EPTV 3. N\u00e3o dispense o uso de perneiras J\u00e1 que a trilha est\u00e1 cerca de vegeta\u00e7\u00e3o fechada, o uso da perneira pode dar mais seguran\u00e7a na canela e evitar picadas de cobras e outros animais pe\u00e7onhentos que podem estar no percurso e na mata. ‘EPTV nas F\u00e9rias’: Trilha em Andradas (MG). \u2014 Foto: Pedro Santana\/EPTV 4. N\u00e3o esque\u00e7a de uma garrafinha de \u00e1gua Hidrata\u00e7\u00e3o constante \u00e9 essencial para qualquer trilha. Entretanto, as trilhas de Andradas passam por subidas e exigem mais f\u00f4lego, e a sede pode ser uma inimiga. Ter uma garrafa de \u00e1gua na mochila \u00e9 de suma import\u00e2ncia. ‘EPTV nas F\u00e9rias’: Trilha em Andradas (MG), no Sul de Minas Gerais (MG). \u2014 Foto: Pedro Santana\/EPTV Conhe\u00e7a as trilhas com ‘hist\u00f3rias misteriosas’\ud83e\udd7e\ud83c\udfd4\ufe0f Cercada com serras e montanhas vulc\u00e2nicas, Andradas \u00e9 buscada por quem procura contato com a natureza, vinhos e hist\u00f3rias curiosas, como a da Pedra do Elefante. O conjunto recebeu esse nome por conta do seu formato, que relembra a imagem de um elefante deitado. Entretanto, alguns moradores mais antigos a chamam de Pedra do Diamante, por conta de uma hist\u00f3ria de que a montanha j\u00e1 foi lar de um diamante cor-de-rosa at\u00e9 o in\u00edcio do ano passado. A lenda diz que a pedra preciosa esteve na regi\u00e3o at\u00e9 o in\u00edcio do s\u00e9culo XX, at\u00e9 que foi usurpada por um casal de estrangeiros e entregue para a Coroa Brit\u00e2nica. O diamante teria um brilho misterioso que iluminava todo o horizonte. Mesmo sem a pedra preciosa, a Trilha da Pedra do Elefante continua sendo visitada em um caminho que leva at\u00e9 o seu ponto mais alto, a 1.480 metros de altura. O trajeto conta com algumas subidas e trechos em meio a Mata Atl\u00e2ntica, al\u00e9m de um local para acampamento. ‘EPTV nas F\u00e9rias’: Pedra do Elefante, em Andradas (MG) \u2014 Foto: Pedro Santana\/EPTV A cruz da Trilha do Campestinho tamb\u00e9m carrega uma lenda: enquanto acontecia uma revolu\u00e7\u00e3o nas redondezas, um homem subiu a montanha carregando a pe\u00e7a para que a guerra cessasse. De acordo com moradores, ap\u00f3s o gesto, o conflito acabou. Apesar do causo n\u00e3o ter qualquer confirma\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica, e a cruz original n\u00e3o estar mais no local, a trilha de 2,5 km tem uma import\u00e2ncia religiosa e cultural. O trajeto passa por \u00e1reas de pasto, planta\u00e7\u00f5es de caf\u00e9 e porteiras que precisam ser abertas. Al\u00e9m disso, os trilheiros tamb\u00e9m passam pela Cachoeira do Campestrinho e podem tomar uma x\u00edcara de caf\u00e9 nas alturas. ‘EPTV nas F\u00e9rias’: Cruz da Trilha do Campestrinho, em Andradas (SP) \u2014 Foto: Pedro Santana\/EPTV Outra atra\u00e7\u00e3o muito visitada pelos trilheiros \u00e9 a Pedra da Cruz. Esse trajeto n\u00e3o \u00e9 cercado de mist\u00e9rios, mas carrega muita tradi\u00e7\u00e3o e f\u00e9. Anualmente, a popula\u00e7\u00e3o se re\u00fane no local para orar e festejar. Com dura\u00e7\u00e3o m\u00e9dia de 40 minutos, o caminho tem grau de dificuldade alto. Para iniciar, \u00e9 preciso percorrer um trecho de carro at\u00e9 o bairro do P\u00e2ntano. O trajeto conta com subidas, e passa por uma igreja de barro e margeia planta\u00e7\u00f5es de caf\u00e9 ‘EPTV nas F\u00e9rias’: Trilha em Andradas (SP), no Sul de Minas Gerais (MG) \u2014 Foto: Pedro Santana\/EPTV <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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