O Departamento Regional de Sa\u00fade de S\u00e3o Jo\u00e3o informou que os produtos est\u00e3o em fase de compra, mas n\u00e3o deu prazo. (veja abaixo o posicionamento). Medi\u00e7\u00e3o da glicemia prejudicada O filho da designer de sobrancelha Queren Hapuque Gutierres tem 10 anos e, com sete, foi diagnosticado com diabetes tipo 1, doen\u00e7a cr\u00f4nica que faz com que o p\u00e2ncreas seja atacado pelo pr\u00f3prio sistema imunol\u00f3gico do paciente. Com isso, Daniel passa a produzir pouca ou nada de insulina, horm\u00f4nio respons\u00e1vel por inserir glicose na c\u00e9lulas. A partir da\u00ed os n\u00edveis de a\u00e7\u00facar no sangue sofrem opera\u00e7\u00f5es. A designer de sobrancelha Queren Hapuque Gutierres faz o monitoramento da glicemia do filho Daniel em S\u00e3o Jo\u00e3o da Boa Vista \u2014 Foto: Leandro Vicari\/EPTV “Teve todos os sintomas cl\u00e1ssicos de uma glicemia alterada. Pedi para uma amiga minha fazer a pontinha de dedo destro e ali na primeira vez que a gente fez j\u00e1 deu uma glicemia super alta 598. Fomos para o hospital. O Daniel ficou cinco dias internado para controlar essa taxa de a\u00e7\u00facar que tava muito alta no sangue. E dali em diante j\u00e1 come\u00e7ou o tratamento dele”, afirmou a m\u00e3e. A testagem dos n\u00edveis pode ser feita furando o dedo com um aparelho ou usando um sensor que fica preso ao corpo e facilmente \u00e9 medido com a aproxima\u00e7\u00e3o de um monitor, m\u00e9todo usado por Daniel. Mais not\u00edcias da regi\u00e3o: “A gente tem que medir muitas vezes a glicemia dele e na na de madrugada noite. Enfim s\u00e3o muitas medi\u00e7\u00f5es mesmo, n\u00e9? Ent\u00e3o fica uma coisa mais f\u00e1cil. A partir do momento que ele foi diagnosticado, n\u00f3s j\u00e1 come\u00e7amos a comprar e entrei com um processo logo de imediato”. Cada sensor custa em m\u00e9dia R$ 300 e dura no m\u00e1ximo 14 dias. Por meio de a\u00e7\u00e3o judicial, muitos pacientes conseguem o aparelho com o Departamento Regional de Sa\u00fade, por\u00e9m nem sempre ele \u00e9 encontrado em S\u00e3o Jo\u00e3o da Boa Vista. “Quando n\u00f3s recebemos ent\u00e3o a not\u00edcia n\u00e9 que tinha dado certo, ficamos super felizes. A garantia que teu filho vai ter o melhor tratamento, mas n\u00e3o \u00e9 bem assim que acontece. De l\u00e1 para c\u00e1 j\u00e1 aconteceu in\u00fameras vezes da gente ficar sem o sensor. Agora a gente t\u00e1 desde dezembro sem pegar esse sensor pela DRS. E a gente quer saber o porqu\u00ea que acontece, n\u00e9?”, afirmou. Testagem mais de 10 vezes por dia A treinadora de cavalos Lu\u00edsa Belchior Tavares tem diabetes tipo 1 em S\u00e3o Jo\u00e3o da Boa Vista \u2014 Foto: Leandro Vicari\/EPTV A treinadora de cavalos Lu\u00edsa Belchior Tavares tamb\u00e9m tem a mesma condi\u00e7\u00e3o do Daniel e descobriu com 16 anos. Nem sempre ela consegue parar para medir a insulina e precisa ser testada mais de 10 vezes ao dia. “Se eu tiver hipoglicemia, eu passo o sensor ele fala. Eu j\u00e1 chupo uma balinha. Agora n\u00e3o sem o sensor eu t\u00f4 sentindo que eu t\u00f4 passando mal, mas eu n\u00e3o tenho certeza do que eu t\u00f4 tendo. A\u00ed eu tenho que descer parar o que eu t\u00f4 fazendo lavar a m\u00e3o, usar glicos\u00edmetro e fazer todo o processo. Acaba me atrapalhando muito mesmo, al\u00e9m de se ter um risco de infec\u00e7\u00e3o ali porque o tempo todo furando os dedos”, ressaltou. Ela tem medo desses sintomas porque em dezembro de 2017 chegou a ir para UTI por n\u00e3o receber a insulina que precisava. “\u00c9 uma dor assim que eu falo que eu n\u00e3o desejo pra ningu\u00e9m, \u00e9 uma taquicardia que d\u00f3i demais, \u00e9 uma falta de ar, uma coisa horr\u00edvel que o seu corpo j\u00e1 t\u00e1 ali falando: ‘para acabou n\u00e3o d\u00e1 mais n\u00e3o aguenta mais. Ele t\u00e1 realmente entrando em choque j\u00e1. Depois disso eu comecei com sensor a gente come\u00e7ou a comprar. Depois entramos com a\u00e7\u00e3o para conseguir que o governo nos fornecesse e melhorou bastante”, disse. Desde dezembro, Lu\u00edsa tamb\u00e9m n\u00e3o consegue pegar o sensor gratuitamente e muitas outras pessoas de S\u00e3o Jo\u00e3o da Boa Vista reclamam do mesmo problema. “Fala que j\u00e1 foi feita a compra, voltamos l\u00e1 e n\u00e3o d\u00e3o mais nenhuma nenhuma posi\u00e7\u00e3o. A gente queria resolver esse nosso problema, n\u00e9?”, afirmou Lu\u00edsa. “A partir do momento que tem ali a ordem judicial, \u00e9 s\u00f3 quest\u00e3o de pensar que vai usar todo m\u00eas essa quantidade. Por que deixar faltar, n\u00e9? Por que n\u00e3o ter no estoque? Ent\u00e3o a gente precisa sim resolver \u00e9 uma quest\u00e3o de sobrevida”, afirmou Queren. O que diz a DRS de S\u00e3o Jo\u00e3o O Departamento Regional de Sa\u00fade de S\u00e3o Jo\u00e3o disse que a insulina glargina e o sensor que \u00e9 utilizado pelo Daniel e pela Lu\u00edsa est\u00e3o em processo de compra, mas n\u00e3o foi dado um prazo pra normaliza\u00e7\u00e3o. Sobre problemas em outras regi\u00f5es do estado, a Secretaria Estadual da Sa\u00fade n\u00e3o respondeu. Em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s fitas de glicemia, sensor de bomba de insulina, reservat\u00f3rio e cat\u00e9ter e a insulina tresiba, esses produtos est\u00e3o com o estoque e o encaminhamento normalizados. V\u00cdDEOS DA EPTV: <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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