A 11\u00aa edi\u00e7\u00e3o do Motiv.se, realizada neste m\u00eas de novembro no Mescla, da PUC-Campinas, reuniu 23 equipes e um total de 100 participantes em uma imers\u00e3o pela inova\u00e7\u00e3o. Nesta edi\u00e7\u00e3o, o evento focou em solu\u00e7\u00f5es de sa\u00fade em parceria com a Unimed Campinas. A realiza\u00e7\u00e3o do Motiv.se tamb\u00e9m contou mentores da Venture Hub e todo ecossistema de inova\u00e7\u00e3o da cidade. Foram quatro dias de imers\u00e3o e direcionamento dos mentores com os estudantes. Eles elaboraram a ideia, desenvolveram e participaram de apresenta\u00e7\u00e3o do projeto, em formato de pitch. Ao final, foram definidos os melhores colocados da jornada. Mais uma vez, o evento foi classificado como um verdadeiro sucesso pela Universidade e pela Unimed Campinas. Equipes participaram de atividades e receberam orienta\u00e7\u00f5es para aprimorar as ideias propostas \u2014 Foto: Cr\u00e9dito: Divulga\u00e7\u00e3o \u201cO Motiv.se \u00e9 um programa da Universidade que procura dar oportunidade a estudantes de todos os cursos que tenham ideias ligadas aos desafios propostos pelos patrocinadores envolvidos. Nesta edi\u00e7\u00e3o, a parceria foi com a Unimed, com desafios na \u00e1rea da sa\u00fade. Os grupos passaram a semana voltados a buscar e desenvolver ideias no contexto desse tema. Para a Universidade, essa iniciativa \u00e9 importante porque agrega \u00e0 forma\u00e7\u00e3o do estudante um elemento que ultrapassa a forma\u00e7\u00e3o t\u00e9cnico-cientifica. Ela proporciona que o estudante proponha uma ideia, acredite nessa ideia e passe a desenvolv\u00ea-la por meio de uma startup\u201d, salientou o Prof. Dr. Germano Rigacci J\u00fanior, Reitor da PUC-Campinas. \u201c\u00c9 sempre muito gratificante a realiza\u00e7\u00e3o do Motiv.se. Quando trazemos a empresa dentro desse ambiente de inova\u00e7\u00e3o, percebemos os alunos focados no desenvolvimento de solu\u00e7\u00f5es alinhadas ao mercado. N\u00f3s tamb\u00e9m percebemos, durante a jornada, a capacita\u00e7\u00e3o e a imers\u00e3o, a transforma\u00e7\u00e3o desses alunos. Eles se unem, muitas vezes, em grupos multidisciplinares, com experi\u00eancias diversas, e conversam com mentores do mercado. Ganham orienta\u00e7\u00f5es que fogem do contexto da Universidade e que complementam muito na forma\u00e7\u00e3o do profissional deles. E o impacto de tudo isso vai al\u00e9m dos port\u00f5es da PUC-Campinas. Estamos formando profissionais para desenvolver solu\u00e7\u00f5es para a sociedade\u201d, complementou a Dra. Diane Teo de Moraes, diretora de Inova\u00e7\u00e3o do Mescla. \u201cEssa iniciativa de estar junto \u00e0 Universidade \u00e9 algo extremamente importante. A parceria com o Mescla, que come\u00e7ou em abril deste ano, tem sido muito bacana, inteligente. N\u00f3s estamos tendo uma evolu\u00e7\u00e3o muito grande em trazer um problema e acompanhar a Universidade e os alunos ajudaram a resolver esse problema. Hoje \u00e9 um dia para coroar uma s\u00e9rie de eventos de capacita\u00e7\u00e3o que realizamos. Estar aqui vendo os alunos desenvolverem solu\u00e7\u00f5es para os nossos sistemas \u00e9 extremamente importante. Vejo isso como algo inovador e disruptivo\u201d, explica Maria Fernanda Costa Haddad, m\u00e9dica-assessora do N\u00facleo de Inova\u00e7\u00e3o e Tecnologia da Unimed. \u201cN\u00f3s temos um time de inova\u00e7\u00e3o, mas que n\u00e3o consegue ter a abrang\u00eancia que um evento desse tem. Ent\u00e3o, o processo todo, desde trazer para c\u00e1 estudantes, professores, entender as dores da Unimed e ter todo mundo ajudando no processo de idea\u00e7\u00e3o e constru\u00e7\u00e3o de solu\u00e7\u00f5es de problemas que temos no dia a dia \u00e9 algo que sozinho n\u00e3o conseguir\u00edamos. \u00c9 de extrema relev\u00e2ncia o evento. N\u00f3s conseguimos alavancar solu\u00e7\u00f5es para problemas que s\u00e3o reais. Acredito que \u00e9 s\u00f3 o primeiro de muitos eventos que devemos organizar nessa parceria\u201d, disse Ant\u00f4nio Carlos Queiroz, Gerente de Desenvolvimento de Sistemas da Unimed. Ao final da jornada foram definidos os projetos vencedores da imers\u00e3o. Na primeira coloca\u00e7\u00e3o ficou Alicia, aplicativo para organizar os desafios di\u00e1rios das pessoas em rela\u00e7\u00e3o a planejamento de refei\u00e7\u00f5es, gerenciamento de or\u00e7amento familiar e combater o impacto da m\u00e1 alimenta\u00e7\u00e3o na sa\u00fade, incluindo doen\u00e7as cr\u00f4nicas. O grupo, formado por Beatriz Greg\u00f3rio, Valentina Bovi, Diego Neves, Jo\u00e3o Pedro Russo, estudantes de Design Digital, receber\u00e1 um pr\u00eamio de R$ 10 mil. \u201cFoi um trabalho corrido, mas \u00e9 uma satisfa\u00e7\u00e3o muito grande, foi um trabalho muito dif\u00edcil\u201d, afirmou Diego Neves. \u201cForam muitos meses de muito trabalho duro, mas conseguimos entregar o que quer\u00edamos. Foram noites sem dormir, mas valeu muito a pena. Nesses quatro dias foi muito corrido, mas \u00e9 muito bom\u201d, adicionou Valentina Bovi. Na segunda coloca\u00e7\u00e3o foi escolhido o Babe Care, solu\u00e7\u00e3o dedicada a proteger e cuidar dos beb\u00eas por meio de um dispositivo de monitoramento do ambiente, capaz de detectar a posi\u00e7\u00e3o do beb\u00ea e emitir alertas. A equipe foi composta por Gabriel Lizzi Pirotello, Helena Oliveira Alonso, Isabela Poso Haga, Emily Vit\u00f3ria Ferreira De Oliveira e Gabriella Colussi Ferreira. Eles ganhar\u00e3o um pr\u00eamio de R$ 6 mil. \u201c\u00c9 incr\u00edvel participar de um evento desse para a minha vida profissional, com uma empresa de nome t\u00e3o importante na minha \u00e1rea de atua\u00e7\u00e3o. Vai ser muito importante tamb\u00e9m para o meu curr\u00edculo\u201d, disse Gabriel Lizzi Pirotello, aluno de Engenharia Biom\u00e9dica. Na sequ\u00eancia, na terceira coloca\u00e7\u00e3o, ficou o Byofilme, uma solu\u00e7\u00e3o que envolve hidrogel com alginato e part\u00edculas de prata (que promovem melhor cicatriza\u00e7\u00e3o de feridas) e um sensor que detecta eleva\u00e7\u00e3o de temperatura, sinal precoce de infec\u00e7\u00e3o. O produto objetiva notificar em tempo real o estado da ferida aos profissionais de sa\u00fade, permitindo a\u00e7\u00f5es r\u00e1pidas. Fizeram parte do grupo Amanda Nicole de Oliveira, Gabriel Fernandes Queiroz e Marina Soler Donaire. O pr\u00eamio para a equipe ser\u00e1 de R$ 4 mil. \u201cFoi uma experi\u00eancia in\u00e9dita. O projeto nasceu para inscri\u00e7\u00e3o aqui no Motiv.se. Eu estou muito feliz com o resultado e com tudo que realizamos\u201d, comentou Marina Donaire, estudante de Engenharia Biom\u00e9dica. A men\u00e7\u00e3o honrosa ficou com Maste Care, uma ferramenta que tem como objetivo promover a educa\u00e7\u00e3o, autocuidado e a preven\u00e7\u00e3o de complica\u00e7\u00f5es do p\u00f3s-operat\u00f3rio da mastectomia (cirurgia destinada \u00e0 remo\u00e7\u00e3o da mama), para pacientes que realizaram o procedimento. Ideia criada por estudantes de Enfermagem e Fisioterapia. \u201cEu estou muito feliz. Fiquei bem emocionada quando falaram. N\u00f3s nos esfor\u00e7amos muito e saber que fomos reconhecidos \u00e9 muito importante para n\u00f3s\u201d, comentou a estudante Camila Esteves. As startups que tiveram melhor desempenho receber\u00e3o a premia\u00e7\u00e3o em m\u00e3os no dia 29 de janeiro de 2025, em evento que ser\u00e1 realizado \u00e0s 10h, no audit\u00f3rio da sede da Unimed Campinas. <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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