{"id":22447,"date":"2024-06-02T08:16:00","date_gmt":"2024-06-02T11:16:00","guid":{"rendered":"https:\/\/tvdescalvado.com.br\/usp-identifica-milhares-de-sitios-arqueologicos-indigenas-em-sp-e-aponta-alto-potencial-na-regiao-de-piracicaba-veja-mapa-interativo\/"},"modified":"2024-06-02T08:16:00","modified_gmt":"2024-06-02T11:16:00","slug":"usp-identifica-milhares-de-sitios-arqueologicos-indigenas-em-sp-e-aponta-alto-potencial-na-regiao-de-piracicaba-veja-mapa-interativo","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/tvdescalvado.com.br\/usp-identifica-milhares-de-sitios-arqueologicos-indigenas-em-sp-e-aponta-alto-potencial-na-regiao-de-piracicaba-veja-mapa-interativo\/","title":{"rendered":"USP identifica milhares de s\u00edtios arqueol\u00f3gicos ind\u00edgenas em SP e aponta alto potencial na regi\u00e3o de Piracicaba; veja mapa interativo"},"content":{"rendered":"

No interior, a regi\u00e3o de Piracicaba, que atualmente tem cerca de 90 destes locais, \u00e9 considerada uma \u00e1rea com alto potencial para a descoberta de novas evid\u00eancias da presen\u00e7a dos povos origin\u00e1rios ao longo da hist\u00f3ria. \ud83d\uddfa\ufe0fA pesquisa deu origem a um mapa interativo no qual o usu\u00e1rio pode ter uma vis\u00e3o espacial das diversas \u00e1reas ocupadas pelos ind\u00edgenas no territ\u00f3rio paulista; clique aqui para acessar. As \u00e1reas foram mapeadas a partir das diversas manifesta\u00e7\u00f5es culturais que os ind\u00edgenas deixaram na regi\u00e3o. Essas manifesta\u00e7\u00f5es, por sua vez, s\u00e3o alvo dos estudos dos pesquisadores do Laborat\u00f3rio Interdisciplinar de Pesquisas em Evolu\u00e7\u00e3o, Cultura e Meio Ambiente (Levoc) do MAE. Em outras palavras, os pesquisadores do Levoc estudam s\u00edtios arqueol\u00f3gicos ind\u00edgenas identificados por meio de artefatos que foram encontrados na regi\u00e3o. Um dos integrantes do grupo \u00e9 a historiadora formada pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) Let\u00edcia Cristina C\u00f4rrea, mestre e doutora em arqueologia pela USP. Ela pesquisa s\u00edtios arqueol\u00f3gicos l\u00edticos, ou seja: os objetos hist\u00f3ricos que ela estuda s\u00e3o feitas de pedra lascada. “Essas manifesta\u00e7\u00f5es culturais ind\u00edgenas, na verdade, s\u00e3o as maneiras que a gente tem de identificar esses grupos ind\u00edgenas pelo registro arqueol\u00f3gico. Ent\u00e3o, s\u00e3o ferramentas de pedra lascada, que s\u00e3o os artefatos l\u00edticos e os artefatos cer\u00e2micos, que a\u00ed tem a tradi\u00e7\u00e3o tupi-guarani, Kaingangs, entre outros”, diz Let\u00edcia. \u270d\ufe0f Os detalhes de como o mapa foi elaborado, como utiliz\u00e1-lo, a import\u00e2ncia de sua disponibiliza\u00e7\u00e3o online, bem como o porqu\u00ea a regi\u00e3o de Piracicaba ser considerada promissora pela pesquisadora est\u00e3o logo abaixo nesta reportagem, dividida em 6\ufe0f\u20e3 t\u00f3picos. \ud83d\udc40\ud83d\udc47Nesta mat\u00e9ria, voc\u00ea vai ver: Um dos diferenciais do mapa arqueol\u00f3gico criado no MAE \u00e9 a preocupa\u00e7\u00e3o em apresentar a filia\u00e7\u00e3o cultural, informando sempre que poss\u00edvel o grupo ind\u00edgena e o tipo de artefato encontrado, como pedras, lascas ou cer\u00e2micas \u2014 Foto: Reprodu\u00e7\u00e3o\/USP O que \u00e9 um s\u00edtio arqueol\u00f3gico? Um s\u00edtio arqueol\u00f3gico \u00e9 um local onde foram encontrados vest\u00edgios de ocupa\u00e7\u00e3o humana, seja ela antiga ou n\u00e3o. Para ser categorizado como s\u00edtio arqueol\u00f3gico, \u00e9 preciso comprovar que aquele local tem import\u00e2ncia cient\u00edfica para a compreens\u00e3o da hist\u00f3ria da humanidade. Os vest\u00edgios encontrados em um s\u00edtio arqueol\u00f3gico possibilitam que os arque\u00f3logos \u2014 os profissionais que estudam esses s\u00edtios e investigam culturas e civiliza\u00e7\u00f5es antigas por meio dos “rastros” deixados por uma sociedade \u2014 identifiquem quais grupos culturais ocuparam aquele lugar. \ud83d\udc49Um exemplo para facilitar a visualiza\u00e7\u00e3o s\u00e3o as pir\u00e2mides do Egito. Tamb\u00e9m \u00e9 importante destacar que um mesmo s\u00edtio arqueol\u00f3gico pode ter sido ocupado por mais de um grupo cultural ao longo do tempo. Segundo o Instituto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico e Art\u00edstico Nacional (Iphan), existem pelo menos 20 mil s\u00edtios arqueol\u00f3gicos em todo o Brasil. \u26a0\ufe0fMas, aten\u00e7\u00e3o: eles n\u00e3o s\u00e3o, necessariamente, locais tur\u00edsticos. S\u00edtios arqueol\u00f3gicos, como explica a historiadora Let\u00edcia, s\u00e3o bens da Uni\u00e3o. Se eles n\u00e3o estiverem dentro de um parque ou ter se tornado um local pr\u00f3prio para receber turistas, a visita\u00e7\u00e3o \u00e9 proibida, at\u00e9 porque a maioria deles est\u00e1 em \u00e1reas privadas. “Se as pessoas v\u00e3o nesses locais e pegam material arqueol\u00f3gico para levar para casa, elas s\u00f3 atrapalham a pesquisa, o trabalho do arque\u00f3logo. Ent\u00e3o, que fique claro que, embora a gente tenha feito esse mapeamento, em nenhum momento a gente passa a refer\u00eancia de onde est\u00e1 o s\u00edtio arqueol\u00f3gico”, alerta a pesquisadora. Da planilha para o mapa O mapa interativo lan\u00e7ado pelo Levoc \u00e9 um dos resultados obtidos pelo projeto tem\u00e1tico “A ocupa\u00e7\u00e3o humana do Sudeste da Am\u00e9rica do Sul ao longo do Holoceno: uma abordagem interdisciplinar, multiescalar e diacr\u00f4nica”, financiado pela Funda\u00e7\u00e3o de Amparo \u00e0 Pesquisa do Estado de S\u00e3o Paulo (Fapesp). De acordo com a USP, o objetivo do projeto \u00e9 analisar os processos relacionados \u00e0 ocupa\u00e7\u00e3o, sucess\u00e3o e conviv\u00eancia dos primeiros grupos humanos que chegaram \u00e0s Am\u00e9ricas, mais especificamente, no sudeste brasileiro, regi\u00e3o que abrange os territ\u00f3rios do Estado de S\u00e3o Paulo e Paran\u00e1, desde 11 mil anos atr\u00e1s. Sua primeira vers\u00e3o, que abrange o Estado de S\u00e3o Paulo, foi baseada em um levantamento feito a partir de teses, artigos, relat\u00f3rios e informa\u00e7\u00f5es coletadas no Iphan e na biblioteca do MAE. O mapa interativo tamb\u00e9m \u00e9 resultado da colabora\u00e7\u00e3o entre os pesquisadores, j\u00e1 que foi a partir dos dados levantados pelas pesquisas de cada um dos integrantes do projeto da USP o mapeamento estadual foi feito. “Tudo come\u00e7ou com uma grande tabela no Excel, uma planilha, um compilado de banco de dados”, conta Let\u00edcia. “Eles [outros integrantes do grupo] desenvolveram o site l\u00e1 no dom\u00ednio da USP e transformaram essa tabela neste site que todo mundo pode acessar”. \ud83e\udd14Como o banco de dados foi transformado em um mapa? Os pesquisadores utilizaram coordenadas de localiza\u00e7\u00e3o dispon\u00edveis em aparelhos de GPS para indicar o local do s\u00edtio arqueol\u00f3gico registrado. Nos mais antigos, onde a localiza\u00e7\u00e3o n\u00e3o \u00e9 precisa, o grupo de pesquisa optou por fornecer as coordenadas do centro do munic\u00edpio onde ele est\u00e1 localizado. Diferente da apresenta\u00e7\u00e3o em tabelas, uma das vantagens do mapa \u00e9 a possibilidade de observar regi\u00f5es onde n\u00e3o h\u00e1 informa\u00e7\u00f5es. O mapa apresenta duas \u00e1reas de S\u00e3o Paulo, com grandes vazios de informa\u00e7\u00f5es arqueol\u00f3gicas: ao norte, todo o baixo curso do Rio Tiet\u00ea e sua margem direita; ao Sul, o vale do Rio do Peixe \u2014 Foto: Levoc\/USP Como ler o mapa? Cada s\u00edmbolo do mapa representa um grupo ind\u00edgena espec\u00edfico, e em conjunto, esses s\u00edmbolos mostram a dispers\u00e3o dos s\u00edtios arqueol\u00f3gicos e das diferentes culturas ind\u00edgenas em todo o Estado de S\u00e3o Paulo. Em outras palavras: os tri\u00e2ngulos pretos, por exemplo, indicam que naquele local foram encontrados vest\u00edgios de determinada cultura ind\u00edgena. J\u00e1 os vermelhos, indicam que os registros ali pertencem \u00e0 outro grupo, e assim sucessivamente. \ud83d\udd3a\u25b2\ud83d\udd3a\u25b2 No mapa, constam s\u00edtios pr\u00e9-coloniais at\u00e9 os mais recentes, do in\u00edcio do s\u00e9culo XX. O usu\u00e1rio, ao clicar nos s\u00edmbolos, abre um rodap\u00e9 onde pode verificar a filia\u00e7\u00e3o cultural, ou seja, o poss\u00edvel grupo ind\u00edgena e o tipo de artefato encontrado que indica a sua presen\u00e7a ali na regi\u00e3o: pedras, lascas ou cer\u00e2micas. Fachada do Museu Prudente de Moraes, em Piracicaba \u2014 Foto: Divulga\u00e7\u00e3o\/Prefeitura municipal de Piracicaba ‘Hotspot’ em Piracicaba Um dos tri\u00e2ngulos situados em Piracicaba no mapa interativo \u00e9, na verdade, o Museu Hist\u00f3rico e Pedag\u00f3gico Prudente de Moraes, localizado no Centro da metr\u00f3pole. Ou seja, ele n\u00e3o \u00e9 um s\u00edtio arqueol\u00f3gico, mas sim o que Let\u00edcia chama de “manifesta\u00e7\u00e3o” \u2014 ind\u00edcios de que povos ind\u00edgenas estiveram ali. \ud83c\udff9 O material arqueol\u00f3gico deste museu, que conta com v\u00e1rias pontas de pedra e tamb\u00e9m artefatos cer\u00e2micos, \u00e9 um desses ind\u00edcios. E esses vest\u00edgios, junto \u00e0 proximidade de Rio Claro (SP), na regi\u00e3o de S\u00e3o Carlos, indica que a regi\u00e3o de Piracicaba \u00e9 o que Let\u00edcia chama de “hotspot”: um local com alto potencial para estudos arqueol\u00f3gicos. \ud83d\udccd \ud83e\udd14 Mas por que essa proximidade de Rio Claro aponta Piracicaba como um “hotspot” da arqueologia? Let\u00edcia explica que Rio Claro tem um s\u00edtio arqueol\u00f3gico muito famoso: o Alice Boer tem de 7 a 8 mil anos e \u00e9 um local de extrema import\u00e2ncia para a arqueologia do Estado de S\u00e3o Paulo. O motivo \u00e9 que na d\u00e9cada de 1980 foi encontrado um local muito rico de pedra lascada na cidade, que gerou v\u00e1rios debates acad\u00eamicos. Entretanto, conforme os anos se passaram, as pesquisas foram diminuindo. O ‘X’ da quest\u00e3o \u00e9 que artefatos muito parecidos tamb\u00e9m foram encontrados \u2014 e expostos \u2014 em Piracicaba, que fica cerca de 40 km de Rio Claro. \ud83d\udc49Ou seja: quem esteve por Rio Claro na pr\u00e9-hist\u00f3ria, certamente esteve, tamb\u00e9m, por Piracicaba. “A gente n\u00e3o tem muitos s\u00edtios arqueol\u00f3gicos datados, ent\u00e3o a gente tenta mapear essa dispers\u00e3o dos grupos ind\u00edgenas com base nas ferramentas, nos objetos que eles deixaram”, explica Let\u00edcia. “Se a gente consegue datar algum s\u00edtio arqueol\u00f3gico por aqui ou encontrar uma refer\u00eancia que d\u00ea para comparar com Rio Claro, a gente j\u00e1 est\u00e1 estipulando a hip\u00f3tese de que Piracicaba poderia ter uma ocupa\u00e7\u00e3o ind\u00edgena antiga de 7, 8 mil anos atr\u00e1s. Ent\u00e3o, precisamos investir em pesquisas”. Pontas com corpo alongado serrilhado coletadas nas Bacias do rio Piracicaba\/Capivari\/Jundia\u00ed e Tiet\u00ea\/Batalha \u2014 Foto: Arquivo pessoal\/Let\u00edcia C\u00f4rrea\/USP Da arqueologia para a internet Let\u00edcia explica que a arqueologia do Estado de S\u00e3o Paulo tem um in\u00edcio efetivo na d\u00e9cada de 1960. Desde ent\u00e3o, pesquisadores da \u00e1rea tem identificado, cadastrado e estudado o material de s\u00edtios arqueol\u00f3gicos. “Mas esse conhecimento fica muito restrito ao mundo acad\u00eamico”, diz a historiadora. “Geralmente, a gente s\u00f3 faz uma tese, imprime e manda para a biblioteca”. \ud83c\udf93Pesquisadores como Let\u00edcia publicam artigos cient\u00edficos, se especializam por meio de inicia\u00e7\u00e3o cient\u00edfica, mestrados, doutorados. Por dos estudos e dos congressos, eles trocam conhecimento entre si. Ou seja: o que eles produzem nem sempre \u00e9 disponibilizado para pessoas fora da academia. “\u00c9 sempre importante que a gente possa divulgar os nossos resultados para a comunidade em geral. Isso \u00e9 um retorno que a gente passa para a comunidade, porque a maioria das nossas pesquisas s\u00e3o financiadas por bolsas de institui\u00e7\u00f5es de fomento que custeiam a nossa pesquisa. Que pagam a gente, literalmente, para pesquisar, seja no mestrado ou no doutorado. Ent\u00e3o, a gente recebe um financiamento de dinheiro p\u00fablico; \u00e9 mais do que nossa obriga\u00e7\u00e3o trazer esse retorno”, diz. Neste sentido, a divulga\u00e7\u00e3o online rompe qualquer fronteira geogr\u00e1fica e temporal e planta novas sementes de pesquisa. \ud83c\udf31 “N\u00f3s, pesquisadores, podemos desenvolver ideias de pesquisas. Com base no panorama do mapa, a gente pode saber onde a gente n\u00e3o tem muito material arqueol\u00f3gico, onde a gente n\u00e3o tem muito s\u00edtio, onde devemos investir as pesquisas e eventualmente elaborar novas hip\u00f3teses com base nessa dispers\u00e3o”, explica Let\u00edcia. Mapa ‘sem fronteiras’ \u00c9 vis\u00edvel que o mapa interativo da USP abrange o Estado de S\u00e3o Paulo, mas este limite geogr\u00e1fico \u00e9 apenas uma formalidade. E tamb\u00e9m um convite para futuros pesquisadores que queiram expandir essa \u00e1rea. Isso porque o banco de dados est\u00e1 em constante atualiza\u00e7\u00e3o, o que significa que o mapa pode ser ampliado com o surgimento de novas pesquisas. \u26a0\ufe0fMas aten\u00e7\u00e3o, futuros pesquisadores: o grande diferencial do projeto \u00e9 o recorte tem\u00e1tico cultural, e n\u00e3o cronol\u00f3gico, pois uma quantidade significativa de s\u00edtios arqueol\u00f3gicos ainda \u00e9 cadastrada sem informa\u00e7\u00f5es sobre a filia\u00e7\u00e3o cultural \u2014 ou seja, sem a informa\u00e7\u00e3o de quais povos viveram ali. Isso, para os pesquisadores da USP, \u00e9 considerado inaceit\u00e1vel. Al\u00e9m da possibilidade de expans\u00e3o, as fronteiras s\u00e3o apenas formalidades porque elas s\u00e3o linhas colocadas no mapa muito recentemente. “Na pr\u00e9-hist\u00f3ria, n\u00e3o existia Estado de S\u00e3o Paulo, Estado de Minas Gerais, munic\u00edpios. S\u00e3o recortes que a gente usa para poder delimitar uma \u00e1rea, mas se a gente coloca em termos de quil\u00f4metros, s\u00e3o \u00e1reas muito pr\u00f3ximas em termos de pr\u00e9-hist\u00f3ria. Ent\u00e3o, a gente precisa avan\u00e7ar as pesquisas para ter uma ideia melhor do que acontece”, explica. V\u00cdDEOS: Tudo sobre Piracicaba e regi\u00e3o <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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