Nesta manhã, as equipes devem seguir pelo rio Jacaré-Guaçu por aproximadamente dez quilômetros. “A gente é pai, imagino o sofrimento da mãe. Enquanto não encontra, é muito mistério”, disse, emocionado”, disse o voluntário Paulo Saldanha. Aluna da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Camila de Almeida Neves, de 24 anos, está desaparecida desde quinta-feira (2) quando esteve na Cachoeira do Santana, na área rural. Desde o desaparecimento da estudante, uma força-tarefa com homens dos Bombeiros, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal (GCM) e voluntários têm se empenhando em encontrar a jovem. Mergulhadores, cães farejadores e até o helicóptero Águia da PM auxiliaram as equipes. Segundo Saldanha, os voluntários usam caiaques e botes infláveis para ajudar nas buscas. “A gente tem olhado margem, mato tombado porque quando ela se acidentou o rio estava bem mais alto do que está hoje”, disse. O voluntário também relatou a dificuldade do trabalho. “É difícil sair do rio. Tem os pontos que você consegue acessar, mas tem uma boa parte do rio que você não consegue sair de dentro dele. Essa dificuldade de acesso tanto para poder ser feita essa busca quanto para a pessoa chegar lá”, explicou o voluntário. Desaparecimento O trabalho para localizar Camila começou na tarde de quinta-feira, após o namorado comunicar a polícia o desaparecimento da jovem. De acordo com o boletim de ocorrência, a estudante estava com o namorado, de 31 anos, com quem se relacionava há cerca de um mês. Ele contou que os dois foram à cachoeira com a intenção de passar o dia. O namorado procurou a polícia para comunicar o desaparecimento. Ele disse que começou a gravar o banho de Camila, mas ela desapareceu repentinamente. Investigações O delegado João Fernando Baptista, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), disse ao g1 nesta terça-feira que a polícia já ouviu o namorado e pessoas próximas a jovem. Além disso, os celulares do casal foi apreendido. “Cabe ressaltar que até o momento não há indícios de crime. Ou seja, tudo indica que se trata de um caso de afogamento acidental”, disse o delegado.