O Brasil teve sua melhor campanha na história das Paralimpíadas nos Jogos de Paris, conquistando 89 medalhas, sendo 25 de ouro. O país ficou, pela primeira vez, entre os cinco países com mais pódios. Para celebrar esse recorde, o Viva Maria conversa com a jornalista Marília Arrigoni, apresentadora do programa Copa Delas, na TV Brasil. Marília destaca a conquista brasileira. “A gente terminou em quinto lugar e até o finalzinho, até as últimas competições, a gente estava ali brigando com a Itália pra ver se ficava nesse top cinco pela primeira vez, como a gente chama ali no esporte. A gente ficou no top cinco de medalhas paralímpicas, mais uma vez confirmando essa potência que o Brasil é. Ficamos atrás apenas de China, Estados Unidos e Grã-Bretanha, que são grandes potências. Que bom, que dia feliz.” A jornalista ressalta que a maioria das medalhas do Brasil foram conquistadas por mulheres. “Fica até injusto a gente só citar alguns nomes, porque foram tantas que brilharam, mas eu tenho que dizer de Carol Santiago, que também trouxe um recorde de seis medalhas, quatro de ouro e duas de prata. Ela que competiu em torneios que nem é a especialidade dela, mas foi muito bem, brilhou demais. Fora da piscina, a gente tem Bruna Alexandre no tênis de mesa, tem a Beth, do arremesso de peso. Então, assim, mais uma vez as mulheres se destacaram demais.” Apesar de toda a campanha vitoriosa, Marília Arrigoni afirma que o movimento paralímpico brasileiro ainda precisa de mais visibilidade. “O movimento paralímpico brasileiro é sim uma referência. Mas é claro que a gente que acompanha o esporte vê como o movimento ainda precisa de mais visibilidade, mais divulgação. São atletas maravilhosos de alto rendimento. O Comitê Paralímpico trabalha muito para o desenvolvimento de todas as modalidades, tanto na base quanto os adultos que já competem em olimpíadas e mundiais, mas tem muita coisa ainda para acontecer.”