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Vigilantes da linha férrea são presos por tortura após manterem homem em cárcere privado em Americana

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Segundo a Polícia Civil, eles mantiveram preso um jovem de 27 anos que foi colocado em uma cela improvisada às margens da linha de trem e, quando abordados pela Guarda Municipal, se recusaram a soltar o rapaz, além de terem ameaçado os agentes com uma arma de choque. Em nota, a Rumo afirmou que acionou a empresa de segurança e “está adotando tudo ao seu alcance para a apuração do fato”. Já a Campseg, responsável pelos vigilantes, afirmou que “lamenta o ocorrido e reforça que repudia qualquer tipo de ação contrária aos valores contidos em seu código de ética e conduta”. Veja manifestação das empresas na íntegra ao final da reportagem. Sem água e comida Em depoimento, a vítima disse que foi colocada no local por um homem, e não pelos vigilantes, e que teria que fazer uma transferência pix de R$ 5 mil para ser solto. Ainda assim, a Polícia Civil considerou que, ao manterem ele preso sem água e comida, os vigilantes foram omissos. “Considerando o local utilizado como forma de incutir intenso sofrimento à vítima, como condição para a realização de pagamento, restou segura a incidência do crime de tortura, na modalidade omissiva, ocasião em que todos os agentes de segurança provada foram ouvidos a termo, indiciados e recolhidos ao cárcere”, disse a Polícia Civil. Homem foi mantido em cárcere privado em Americana — Foto: Polícia Civil A Polícia Civil afirmou que o jovem estava preso desde a manhã desta segunda na “cela” e que, quando os guardas municipais pediram que ele fosse solto, houve resistência dos vigilantes. “Prezando pela preservação da vida humana, o guarda tentou retirar a vítima do local, sem sucesso. Quando informou que acionaria o Corpo de Bombeiros para auxílio, um dos vigilantes empunhou uma pistola Spark, arma de choque”, informou a Polícia Civil. Armas de fogo, coletes balísticos, aparelhos celulares e veículos dos vigilantes foram apreendidos e serão encaminhados ao Instituto de Criminalística para perícia. O caso foi registro na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana. Nota Rumo A concessionária informa que tomou conhecimento da ocorrência envolvendo os colaboradores da empresa segurança privada e que acionou o Grupo GPS, ao qual os funcionários estão vinculados, e está adotando tudo ao seu alcance para a apuração do fato. A empresa reforça seu compromisso com a transparência e com a correta apuração dos fatos, garantindo que todas as medidas necessárias sejam tomada e segue à disposição das autoridades competentes. Nota Campseg A Campseg informa que está colaborando com as autoridades na investigação do caso ocorrido nesta segunda-feira, dia 16, em sua unidade de Americana. A empresa lamenta o ocorrido e reforça que repudia qualquer tipo de ação contrária aos valores contidos em seu código de ética e conduta VÍDEOS: tudo sobre Campinas e Região

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