Em seu canal no Telegram, o Hezbollah postou vídeos do ataque (veja acima), realizado às 6h30. Um deles mostra o momento exato do primeiro impacto; os outros já mostram imagens da destruição deixada pelas bombas. Momento da primeira explosão em Haifa — Foto: Telegram/Reprodução Segundo o grupo, o alvo eram complexos industriais militares da empresa Rafael, que desenvolve armas e tecnologia militar. “Em apoio ao nosso povo palestino resistente na Faixa de Gaza e em suporte à sua corajosa e honrada resistência, e em resposta inicial ao massacre brutal cometido pelo inimigo israelense em várias áreas do Líbano na terça e quarta-feira (massacre de Al-Bayjar e dos dispositivos de comunicação), a Resistência Islâmica bombardeou os complexos industriais militares da empresa Rafael, especializada em meios e equipamentos eletrônicos, localizada na área de Zevulun, ao norte da cidade de Haifa, com dezenas de mísseis do tipo Fadi 1, Fadi 2 e Katyusha, às 6h30 da manhã deste domingo, 22 de setembro de 2024”, anuncia o comunicado. O ataque foi confirmado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), que afirmaram, no entanto, que os foguetes foram disparados “em direção a áreas civis”. Em resposta, o Exército israelense realizou bombardeios em alvos do Hezbollah no sul do Líbano. A troca de agressões é decorrente das explosões de pagers e de walkie-talkies de membros do Hezbollah no Líbano nesta semana. As tensões entre Israel e o grupo extremista se acirraram e os bombardeios intensificaram. Forças de segurança israelenses examinam local atingido por foguete disparado do Líbano em Kiryat Bialik, no norte de Israel, em 22 de setembro de 2024. — Foto: AP Photo/Ariel Schalit Segundo equipes de resgate israelenses, quatro pessoas ficaram feridas por estilhaços perto de Haifa, onde prédios foram danificados e carros pegaram fogo. Ainda não se sabe se os danos foram causados por um foguete ou pela atuação de defesas aéreas do país. Haifa é a terceira maior cidade de Israel e possui uma usina nuclear nos seus arredores. As regiões perto da cidade abrigam bases militares israelenses. O exército israelense disse que realizou uma onda de ataques no sul do Líbano nas últimas 24 horas, atingindo cerca de 400 alvos militares do grupo extremista, incluindo lançadores de foguetes. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, disse neste domingo que o Hezbollah “está começando a sentir o gosto da capacidade militar israelense” e afirmou que continuará a operação contra o grupo extremista até o norte do país estar seguro. Na sexta (20), o Exército israelense realizou o maior bombardeio em Beirute, capital do Líbano, desde o início da guerra na Faixa de Gaza –travada entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas. Em resposta, o Hezbollah disparou cerca de 150 mísseis contra o território israelense. O bombardeio israelense em Beirute deixou 37 mortos e matou um comandante de operações militares do grupo.
VÍDEOS mostram ataque do Hezbollah ao norte de Israel e destruição causada por mísseis
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