O chefe da diplomacia do governo Joe Biden falava da aprovação do acordo de cessar-fogo em Gaza quando foi questionado primeiramente pelo americano Max Blumenthal, que disse que 300 repórteres em Gaza foram alvos de bombas dos EUA e disparou: “Por que você permitiu que meus amigos fossem massacrados? Por que você permitiu que as casas dos meus amigos em Gaza fossem destruídas quando fizemos um acordo em maio? Você acabou de ajudar a destruir nossa religião, o judaísmo, ao associá-la ao fascismo. (…) Por que você permitiu que o Holocausto do nosso tempo acontecesse? Como é ter seu legado de genocídio?”. Depois, um repórter independente, Sam Husseini, também protestou contra Blinken, o acusou de “criminoso” e acabou sendo removido à força da sala de imprensa. Antes da chegada de seguranças, o secretário, do microfone, tentou conter Sam, mas ele não aceitou se calar. Blinken, que fazia uma abertura inicial, disse que ainda não iria responder perguntas e pediu: “Por favor, senhor, respeite o processo, terei a oportunidade de responder a perguntas em alguns minutos”. “Respeite o processo! Todo mundo, da Anistia Internacional Internacional ao ICJ, dizendo que Israel está fazendo genocídio e extermínio. E você está me dizendo para respeitar o processo. Criminoso! Por que vocês não estão em Haia?”, gritou Husseini. Jornalista é retirado de coletiva nos EUA — Foto: Reprodução/Reuters “Espero e confio plenamente que a implementação começará, como dissemos, no domingo”, disse. “Não é exatamente surpreendente que em um processo, em uma negociação, que tem sido tão desafiadora e tão tensa, possa haver uma ponta solta. Estamos amarrando essa ponta solta enquanto falamos”, contou.
VÍDEO: Jornalista é retirado à força de entrevista após chamar Blinken de ‘criminoso’ por defesa de Israel e mortes em Gaza
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