VÍDEO: Hezbollah ataca cidades do norte israelense e deixa 10 feridos; Israel está em alerta máximo

VÍDEO: Hezbollah ataca cidades do norte israelense e deixa 10 feridos; Israel está em alerta máximo

Mísseis do grupo extremista Hezbollah atingiram cidades do norte de Israel neste domingo (6), pelo horário de Brasília — segunda-feira (7) no horário local —, informou a agência Reuters. Ao menos dez pessoas ficaram feridas, segundo a agência. As cidades atacadas foram Haifa, a terceira maior do país e a maior da região, e Tibérias, que fica a 65 km de distância. Relatos obtidos pela Reuters apontaram que dois mísseis atingiram Haifa e outros cinco caíram em Tibérias. Um vídeo mostra o momento do ataque em Haifa. Assista acima. A polícia israelense informou que alguns edifícios e propriedades foram danificados, e houve vários relatos de ferimentos leves, com algumas pessoas sendo levadas para um hospital. De outro lado, o exército de Israel afirmou que caças atacaram alvos pertencentes ao quartel-general de Inteligência do Hezbollah em Beirute, no Líbano. De acordo com a agência Associated Press (AP), Israel está em alerta máximo na véspera de um ano do ataque do Hamas que matou 1,2 mil pessoas no país. Veja mais abaixo sobre o ataque. Nas últimas horas, os ataques aéreos também atingiram instalações de armazenamento de armas do Hezbollah. Houve também bombardeios israelenses na região sul do Líbano. As Forças Armadas de Israel dizem que o grupo extremista coloca deliberadamente seus centros de comando e de armamentos em edifícios residenciais de Beirute. Membros da força de resgate israelense inspecionam o local onde um projétil caiu em Haifa, no norte de Israel, neste domingo (6) pelo horário de Brasília — Foto: Shir Torem/Reuters 1 ano do ataque do Hamas a Israel Na segunda, o ataque do Hamas a Israel, que desencadeou o conflito na Faixa de Gaza completa um ano. Em 7 de outubro do ano passado, o grupo terrorista atacou o sul de Israel matando 1,2 mil pessoas e fazendo cerca de 250 reféns, de acordo com os registros do governo israelense. Os ataques de Israel a Gaza, que vieram em seguida, mataram quase 42 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Também deslocou quase todos os 2,3 milhões de habitantes de Gaza, causou uma crise de fome e levou a alegações de genocídio na Corte Mundial, o que Israel nega. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha pediu a todas as partes que garantissem a proteção de todos os civis. “Este é um ano marcado por mágoas e por perguntas sem respostas. Famílias foram separadas, com muitos entes queridos ainda detidos contra sua vontade. Dezenas de milhares de pessoas foram mortas e milhões ficaram desalojados em toda a região”, disse. Neste domingo, bombardeios aéreos israelenses atingiram uma mesquita e uma escola que abrigava pessoas desalojadas na Faixa de Gaza durante a madrugada. O bombardeio deixou 26 mortos e 93 feridos, segundo o governo de Gaza, que é administrado pelo Hamas. Esta reportagem está em atualização.

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