“A ideia surgiu como uma brincadeira entre três amigos: eu, o Marcelo e o André. A gente começou com uma festa pequena no Dia das Bruxas, mas o gosto pela data cresceu”, relembra o enfermeiro Sidney Mazzega, um dos moradores da casa. A partir de então, a cada ano, a decoração se tornou mais elaborada, com detalhes e adereços que chegam diretamente de Nova York, nos Estados Unidos. “O André mudou para lá e traz animatrônicos e outros itens, o que ajuda a dar um toque ainda mais especial”, explica. 🎃 Sidney calcula que o investimento feito ao longo dos seis anos está em torno de R$ 50 mil. “Esses animatrônicos são caros e difíceis de encontrar no Brasil. O André quebra o chifre, quebra o braço dos bonecos para caber na mala e depois, quando chega aqui, a gente conserta tudo”, conta, aos risos. Fachada da casa de Halloween — Foto: Gabriella Ramos/g1 👻 Do banheiro à garagem A decoração ocupa nove cômodos da casa, desde o banheiro, repleto de baratas falsas, à garagem ocupada por um “Papai Noel do mal”, uma das mais novas aquisições do grupo. A montagem envolve até mesmo peças feitas à mão por Sidney, como as freiras. “As freiras não são animatrônicos, eu comprei as máscaras e montei todo o corpo e a roupa delas. Foi o projeto mais desafiador até agora”, afirma o enfermeiro. Segundo ele, a montagem de toda a casa começou há cerca de um mês. As freiras têm um cômodo exclusivo na casa. O jogo de luzes e o caixão falso posicionado no meio do quarto, de onde uma criatura emerge de surpresa, contribuem para a atmosfera de terror, com direito até ao uso de gelo seco. Na sala de jantar, agora apelidada de “sala das bruxas”, bonecas aterrorizantes ocupam os lugares à mesa e se preparam para um banquete de maquetes de órgãos. A refeição é rodeada por outros bonecos temáticos, como o que representa a personagem principal do filme “O Exorcista”. Para Sidney, o Halloween tem um mistério especial. “Muita gente decora a casa para o Natal, eu mesmo faço isso, mas o Halloween tem algo de misterioso que não é tão comum no Brasil. É algo que as pessoas não veem muito por aqui”. Mesa das bruxas, casa de Halloween — Foto: Maria Masetti/g1 💀 Festa ‘de matar’ Motivo para a mobilização anual, a festa temática feita pelos três amigos é o que faz com que André, que atualmente reside nos Estados Unidos, volte ao Brasil todos os anos em outubro. À reportagem, ele revelou que considera a comemoração na terra natal mais empolgante que no exterior. “Ano passado, tivemos cerca de 80 pessoas [na festa], e este ano esperamos por volta de 100. Todo mundo vem fantasiado, é um momento especial que a gente prepara com muito carinho”, diz Sidney. Para Sidney, o planejamento é a parte mais divertida do evento. “Gosto de ficar o dia todo pensando em como vai ser a disposição das coisas, onde colocar os animatrônicos, as freiras. É algo que me dá prazer. Ver a reação das pessoas e a alegria dos amigos faz tudo valer a pena”, finaliza. Decoração de Hallowen chama atenção de vizinhos no Jardim Chapadão, em Campinas (SP) 1/8 Mesa das bruxas, casa de Halloween — Foto: Maria Masetti/g1 2/8 Quarto das freiras da casa de Halloween — Foto: Gabriella Ramos/g1 3/8 Bonecas da casa de Halloween — Foto: Gabriella Ramos/g1 4/8 Decoração da casa de Halloween — Foto: Sidney Mazzega 5/8 Boneca da casa de Halloween — Foto: Reprodução g1 6/8 Decoração da casa de Halloween — Foto: Gabriella Ramos/g1 7/8 Animatrônico Halloween — Foto: Reprodução g1 8/8 Fachada da casa de Halloween — Foto: Gabriella Ramos/g1 *Estagiária sob supervisão de Gabriella Ramos. VÍDEOS: destaques da região de Campinas