A resolução foi aprovada nesta sexta-feira (11/10) com 23 votos a favor, 6 contra (Argélia, China, Cuba, Eritreia, Sudão e Vietnã) e 18 abstenções (incluindo o Brasil). Vatican News O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou a prorrogação por mais dois anos das atividades da missão internacional independente que investiga violações dos direitos humanos e crimes contra a humanidade supostamente cometidos na Venezuela desde 2014. A resolução foi aprovada nesta sexta-feira (11/10) com 23 votos a favor, 6 contra (Argélia, China, Cuba, Eritreia, Sudão e Vietnã) e 18 abstenções (incluindo o Brasil). No mês passado, a portuguesa Marta Valiñas, presidente da missão internacional, denunciou em um relatório “a intensificação da repressão de Estado” na “continuação de modelos anteriores” que “por sua intensidade e natureza sistemática, representa um ataque muito sério aos direitos fundamentais do povo venezuelano”. Em suas conclusões, Valiñas descreveu a atual crise na Venezuela como “a pior da história recente” e que “um novo marco na deterioração do estado de direito” havia sido alcançado após a eleição presidencial de 28 de julho, que a Comissão Eleitoral de Caracas confirmou a Nicolás Maduro apesar da ausência da publicação dos documentos eleitorais. A resposta do governo venezuelano não demorou a chegar. Em uma nota, o Ministério das Relações Exteriores em Caracas chamou a resolução de “irritante e ilegítima” “sobre o suposto mandato da vergonhosa missão de investigação”. Enquanto isso, o Supremo Tribunal da Venezuela rejeitou um recurso contra a eleição de Maduro apresentado pelo candidato da oposição Enrique Márquez. Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui