ARQUIVO: Foto do Tanquã em Piracicaba tirada no dia 23 de março de 2014 — Foto: Fernanda Zanetti/g1 O g1 selecionou algumas fotos do Tanquã antes da mortandade. Diferente do cenário atual, o minipantanal tinha grandes áreas alagadas limpas, sem peixes mortos, além de diversidade de aves. Veja imagens de antes e depois 👇 ARQUIVO: Minipantanal paulista antes do registro da mortandade, entre 2021 e 2022 — Foto: Divulgação/Corredor Caipira Imagens feitas com drone registram a mortandade de milhares de peixes em trechos do Tanquã entre Piracicaba e São Pedro. — Foto: Reprodução/EPTV ARQUIVO: Tanquã, em Piracicaba, durante período seco em 2020 — Foto: Giuliano Tamura/EPTV Mortandade de peixes teve início há cinco dias no local, segundo pescador — Foto: Rodrigo Pereira/ g1 ARQUIVO: Grupo de barqueiros durante mutirão de limpeza na região do Tanquã — Foto: Sabrina Franzol Peixes mortos em ‘curva de canal’ do Tanquã, em São Pedro — Foto: Rodrigo Pereira/ g1 ARQUIVO: ave repousa em pedaço de madeira no Tanquã, em Piracicaba, entre 2021 e 2022 — Foto: Divulgação/Corredor Caipira Minipantanal paulista O Tanquã é conhecido como o minipantanal paulista, devido à semelhança com o ecossistema do Centro-Oeste brasileiro. O local abriga diferentes espécies da fauna e da flora, algumas em risco de extinção. Foram registradas pelo menos 400 espécies diferentes de aves no local. O surgimento do mini pantanal ocorreu nos anos 60, quando a usina hidrelétrica Barra Bonita foi construída na foz do rio Piracicaba e os últimos quilômetros do rio acabaram adentrando as margens, formando uma área de remanso, com águas lentas. ARQUIVO: Tanquã abriga cerca de 170 espécies de aves nativas e migratórias, além de mamíferos, répteis e anfíbios — Foto: Katiucia Medeiros Investigação A Cetesb investiga o caso desde o primeiro dia e informou que disponibilizará, na íntegra, um relatório sobre o caso, que vai servir de base para o auto de infração que pode ser aplicado. A previsão de conclusão desse relatório é 19 de julho. Além da Companhia Ambiental, o Ministério Público também foi acionado e confirmou que apura o caso por meio do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema). O grupo afirmou que fará uma vistoria nas instalações da usina responsável. A Polícia Civil de Rio das Pedras também instaurou um inquérito para apurar o caso. No início da noite desta terça-feira (16), a usina enviou nota em que afirma não ser responsável pela mortandade de peixes e que considera precipitadas as notícias divulgadas nos últimos dias, citando poluentes que teriam sido liberados no Ribeirão Tijuco Preto e chegado ao Rio Piracicaba. Leia, na íntegra, a nota enviada pela usina na noite desta terça-feira (16): “Após cinco inspeções realizadas por técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) nas dependências da Usina São José S/A Açúcar e Álcool, nada foi informado à empresa formalmente que explique o motivo ou a origem da mortalidade de peixes registrada nos últimos dias. Insinuações de envolvimento da usina nessa ocorrência são precoces e não tem, até agora, qualquer comprovação ou fundamento. A empresa considera precipitadas as notícias divulgadas nos últimos dias, citando poluentes que teriam sido liberados no Ribeirão Tijuco Preto e chegado ao Rio Piracicaba, a 42 quilômetros de distância. Lembra ainda que diversos incidentes envolvendo morte de peixes no Rio Piracicaba vem ocorrendo nos últimos anos, período este que a Usina São José estava inativa, tendo retomado suas atividades somente em maio deste ano. A empresa esclarece que não poupa esforços para colaborar plenamente com a Cetesb, a Polícia Ambiental e o Ministério Público, fornecendo todas as informações e acessos solicitados para garantir uma investigação transparente e justa, que leve às causas desse incidente”, conclui. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e Região
Veja imagens do minipantanal paulista antes da mortandade de peixes
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