Trump diz a premiê da Dinamarca estar ‘determinado a tomar Groenlândia’ e ouve que ilha não está à venda, afirma jornal

Trump diz a premiê da Dinamarca estar ‘determinado a tomar Groenlândia’ e ouve que ilha não está à venda, afirma jornal

A premiê respondeu que a ilha no Ártico, parte autônoma da Dinamarca, “não está à venda”, apesar do “grande interesse” dos EUA. A Casa Branca não confirmou a existência da ligação. O “Financial Times” cita ainda que cinco autoridades de alto escalão da Europa comentaram que a “conversa seguiu por um caminho muito ruim”, com o presidente americano sendo agressivo e confrontando Frederiksen. A premiê, ainda segundo o jornal, ofereceu uma maior cooperação nas bases militares na ilha, além de parcerias na exploração de recursos minerais. Durante a coletiva, Trump afirmou que pretende usar a força econômica para atingir seus objetivos, como a aplicação de sanções ou o aumento de tarifas. Atualmente, as áreas que Trump deseja impor controle americano são administradas da seguinte forma: Canal do Panamá: é controlado totalmente pelo governo do Panamá desde 1999, mas já foi administrado pelos Estados Unidos. O canal foi construído no início do século 20, possibilitando o tráfego de navios entre os oceanos Atlântico e Pacífico.Groenlândia: território com governo próprio, mas sob a Constituição da Dinamarca. A ilha está localizada no Atlântico Norte, entre a América do Norte e a Europa.Canadá: país independente com governo próprio. A região já foi controlada pelo Reino Unido e faz fronteira com o norte dos Estados Unidos.Golfo do México: área que banha os Estados Unidos, México e Cuba. Não existe um único país responsável pelas águas da região, cuja administração segue tratados internacionais. No caso do Canal do Panamá e da Groenlândia, Trump afirmou que não descarta o uso de força militar para controlar as duas regiões. O presidente eleito justificou que ambas são importantes para a economia e a segurança dos Estados Unidos. Já sobre o Canadá, Trump disse que os Estados Unidos gastam muito para proteger o país vizinho. Ele defendeu que uma espécie de fusão seria mais simples e ameaçou aplicar tarifas sobre produtos canadenses. Mette Frederiksen em 5 de junho de 2024 — Foto: Ritzau Scanpix/Mads Claus Rasmussen/Via Reuters

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