Travesti que tentou invadir prédio foi morta por zelador asfixiada com ‘mata-leão’, diz B.O.

Travesti que tentou invadir prédio foi morta por zelador asfixiada com ‘mata-leão’, diz B.O.

A informação consta do atestado de óbito feito pela médica legista de plantão e que foi anexado ao boletim de ocorrência do caso. O zelador do prédio chegou a ser preso, mas foi solto após passar por audiência de custódia e responderá o processo em liberdade. O g1 não conseguiu contato com a defesa dele. Ele deverá seguir medidas cautelares, como comparecer mensalmente em juízo e a todos os atos do processo, não mudar de endereço sem comunicação ao juízo e manter o endereço atualizado, sob pena de revogação do benefício. Comportamento agressivo Travesti é morta durante invasão a um prédio em São Carlos De acordo com as testemunhas ouvidas pela polícia, Amanda apresentava comportamento agressivo e havia tentando entrar no shopping Iguatemi, onde foi barrada. Ela, então, teria ido até o edifício localizado nas proximidades e entrado pela janela. Na tentantiva de contê-la, o zelador do prédio deu um “mata-leão”, derrubando-a no chão e a segurando com o joelho sobre o seu tórax. A ação foi filmada por câmeras de vigilância. A Polícia Militar foi acionada e os policias encontraram a vítima desacordada. Os policiais prestaram os primeiros-socorros e fizeram massagem cardíaca sem sucesso. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência também foi chamado e atestou o óbito. Travesti é morta durante invasão a prédio em São Carlos — Foto: Bruno Moraes/acidade on O corpo da travesti foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de São Carlos. O laudo apontou que a causa da morte foi asfixia mecânica por sufocação indireta decorrente do golpe “mata-leão”. ONG pede investigação rigorosa A ONG Associação da Parada da Diversidade São Carlos (APOLGBT) se manifestou por meio das redes sociais, lamentando a morte de Amanda e pedindo apuração rigorosa e transparente sobre os motivos da morte. “Com profundo pesar, a APOLGBT São Carlos lamenta a perda de Amanda Eduarda, 28 anos, que nos deixou esta manhã. Infelizmente, o Brasil continua sendo o país que mais mata pessoas trans e travestis no mundo. A estatística é cruel: a expectativa de vida de uma pessoa trans no Brasil é de apenas 35 anos. Mas não aceitaremos essas estatísticas como destino! Continuamos lutando para vencer esses números, para garantir direitos, respeito e vida para nossa comunidade. Exigimos investigação rigorosa e transparente para apurar os verdadeiros motivos deste óbito. Reclamamos posicionamento firme e ação efetiva da Secretaria da Cidadania e demais órgãos municipais. A APOLGBT SÃO CARLOS, apresenta condolências sinceras aos familiares e amigos enlutados. Amanda Rios, sua memória e luta permanecerão conosco. Juntos, vamos vencer as estatísticas! Vamos lutar por vidas dignas e seguras para todas as pessoas LGBTQIAPN+ Em respeito e solidariedade, REVEJA VÍDEOS DA EPTV:

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