Lar Cidades Tema da redação da Unesp 2025 é ‘Medicalização da vida: a quem interessa?’

Tema da redação da Unesp 2025 é ‘Medicalização da vida: a quem interessa?’

por admin
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A redação foi feita nesta segunda-feira (9) pelos candidatos que responderam ainda 12 questões discursivas de linguagens e suas tecnologias (língua portuguesa e literatura, língua inglesa, educação física e arte). Beatriz Lima Cadmo, 18 anos, acredita que conseguiu desenvolver uma boa redação na Unesp 2025 — Foto: Douglas Braz/g1 O tema facilitou o desenvolvimento do texto, na avaliação da candidata Beatriz Lima Cadmo, 18 anos, estudante da Escola Estadual Cecília Meireles, de São Carlos. Sua argumentação seguiu os textos e charge de apoio da Vunesp. Eles questionaram como comportamentos naturais de crianças, por exemplo, como o choro ou o brincar, podem ser usados como justificativa para diagnósticos equivocados e uma medicação desnecessária a fim de defender os interesses da indústria farmacêutica. “Não estou acostumada com esse formato de prova, estava nervosa, mas consegui desenvolver bem o tema”, avaliou Beatriz. Segunda fase A segunda fase do Vestibular 2025 da Universidade Estadual Paulista (Unesp) é aplicada em dois dias. No primeiro, realizada no domingo (8), os candidatos responderam 24 questões discursivas das áreas de ciências humanas e sociais aplicadas (história, geografia, filosofia e sociologia), ciências da natureza e suas tecnologias (biologia, física e química) e matemática e suas tecnologias. O exame está sendo realizado em 35 cidades, dentro e fora do estado de São Paulo. No total, houve 64.834 inscritos no vestibular. Prova de linguagens é considerada fácil Lívia Garibaldi e Guilherme Mendes, ambos de 18 anos, consideraram fácil a prova de linguagens da segunda fase da Unesp — Foto: Douglas Braz/g1 O segundo dia de prova foi considerado fácil pelos candidatos que prestaram a prova em Araraquara (SP). Entre eles Lívia Garibaldi, 18 anos, que tenta uma vaga de zootecnia, e Guilherme Mendes, 18 , que tenta uma vaga de direito. “Bem mais fácil do que ontem, com exatas e química”, disse ele. Estudantes de escola pública de Nova Europa (SP) eles revelam uma realidade difícil para a preparação do vestibular. “Temos falta de professor qualificado, muita aula vaga. Os itinerários deixam a desejar. Tiraram sociologia e filosófica que fazem falta no vestibular”, afirmou Guilherme. Maria Cláudia Trenton, 17 anos, Ana Júlia Bacana, 20, que prestam Letras, e Mariana Alexandres, 19, prestou pedagogia na Unesp Araraquara — Foto: Douglas Braz/g1 Para as colegas Maria Cláudia Trenton, 17 anos, Ana Júlia Bacana, 20, que prestam Letras, e Mariana Alexandres, 19 , que tenta Pedagogia na Unesp de Araraquara, o segundo dia de prova, com português e redação, mais facil do que as questão de exatas aplicadas no domingo. Elas fizeram a ETEC Anna de Oliveira Ferra, de Araraquara e se prepararam para o vestibular pelo CUCA, cursinho preparatório oferecido pela Unesp. “A gente que é de escola pública, não tem tantos recursos pra se preparar, tem uma baixa expectativa o que afeta o nosso desempenho. Fico mais difícil lidar com essa pressão”, disse Maria. A colega Mariana concorda. “Eu sou a primeira da família a tentar uma faculdade. Se não consegue agora, vai ficar muito mais difícil no próximo ano porque vou ter conciliar trabalho e estudo.” Henrique Traldi, 17 anos, está tentando uma vaga em Engenharia Mecânica na Unesp — Foto: Douglas Braz/g1 Já o estudante Henrique Traldi, 17 anos, achou o primeiro dia de prova mais fácil. Apesar do dia ruim, nesta segunda, ele está confiante no resultado de seu esforço ao longo do ano. “Acho que dá pra garantir uma vaga sim. Se não der, volto a estudar, fazer cursinho, e continuar tentando.” Veja como foi a abstinência no primeiro dia da segunda fase da Unesp: Segunda fase da Unesp tem 10% de abstenção na prova aplicada no domingo

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