Técnica de enfermagem denuncia socorrista por importunação sexual em UPA no interior de SP

Técnica de enfermagem denuncia socorrista por importunação sexual em UPA em São Carlos Uma técnica de enfermagem de 36 anos denunciou um colega de trabalho, um socorrista de 50 anos, por importunação sexual em São Carlos (SP). O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher na segunda-feira (15) e é investigado. 📱 Siga o g1 São Carlos e Araraquara no Instagram O suspeito nega as acusações. A esposa dele, que era chefe da vítima, pediu exoneração do cargo na tarde desta terça-feira (16). Em nota, a Prefeitura de São Carlos declarou que ainda não foi notificada oficialmente sobre os fatos, mas garantiu que será “exemplar e transparente” na condução do caso e na eventual punição de envolvidos. Mais notícias da região: TRAGÉDIA: Jovem de 18 anos morre após grave acidente entre duas motos no interior de SP EDUCAÇÃO: Menino yanomami protege a floresta amazônica em game educativo criado pela UFSCar CRIME: Homem é baleado na rua em tentativa de homicídio no interior de SP Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Carlos Divulgação Importunação sexual Segundo o relato da vítima, as investidas do suspeito acontecem há pelo menos dez anos, incluindo convites para participar de “atos sexuais” junto a ele e sua esposa. Eles trabalham em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). No último fim de semana, a mulher afirma ter recebido uma foto enviada pelo colega. Em outras ocasiões, já havia recebido vídeos de cunho sexual. A técnica informou que pretende ingressar com ações nas esferas cível, trabalhista e administrativa, além de aguardar a apuração policial. Ao portal Acidadeon São Carlos, do grupo EP, o suspeito disse ter sido “pego de surpresa” e negou assédio, alegando que se tratava de uma conversa de comum acordo. O que é importunação sexual? Segundo o Código Penal, importunação sexual é “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”. Ou seja, é praticar qualquer ato de cunho sexual sem o consentimento da vítima. “É aquele beijo forçado, um toque, um apalpar, para satisfazer a si próprio sem que a vítima tenha dado consentimento em relação a isso. O ponto central desse crime é a ausência de consentimento”, explicou a advogada especialista em gênero, Maíra Recchia. A pena para o crime é de 1 a 5 anos de reclusão. VÍDEOS DA EPTV: Veja mais notícias da região em g1 São Carlos e Araraquara