Líbano: No Líbano, uma série de explosões simultâneas matou oito pessoas e deixou mais de 2.800 feridas. Entre as vítimas estão integrantes do Hezbollah, que culpou Israel pelos ataques e prometeu vingança. Uma câmera flagrou o momento em que a bolsa de um homem explode. Entre os mais de 2.800 feridos estão combatentes e o embaixador do Irã no Líbano. Duzentas pessoas estão em estado crítico, e os oito mortos incluem uma criança. As detonações se originaram de pagers, dispositivos de comunicação populares nos anos 90, antes dos celulares, que estavam sendo usados por integrantes do Hezbollah para não serem rastreados. O governo libanês afirmou que se trata de uma agressão israelense. O Hezbollah também culpou Israel e disse que o vizinho receberá uma punição justa. Israel não comentou o caso. Geórgia – EUA : Na Geórgia, o parlamento aprovou uma lei que impõe restrições aos direitos da comunidade LGBTQIA+. O texto proíbe eventos de orgulho, a exibição da bandeira arco-íris, reafirma uma proibição ao casamento homoafetivo, proíbe cirurgias para pessoas trans, além de impor censura a filmes e livros. Líderes do partido governante alegam que a medida se alinha a valores familiares e a proteção de menores e é necessária para salvaguardar os padrões morais tradicionais do país onde a igreja Ortodoxa é conservadora e profundamente influente. França: Na França, Gisèle Bellicot, que por anos foi dopada pelo então marido para ser estuprada por dezenas de homens, foi aplaudida ao chegar ao tribunal. Na audiência de hoje, o ex-marido, Dominique Bellicot, voltou a admitir os crimes, disse que se tratava de um vício e implorou pelo perdão da família. Ele enfrenta acusações que incluem estupro coletivo e violações de privacidade, já que depois de oferecer s prática em um site, gravava e divulgava os estupros. Outros 50 homens são réus no caso e, se condenados, podem pegar até 20 anos de prisão. Venezuela: A missão de investigação das Nações Unidas para a Venezuela afirmou hoje que o governo do presidente Nicolás Maduro intensificou as táticas repressivas para sufocar manifestações pacíficas e manter o poder após as eleições de julho. Mais de 200 pessoas morreram nos protestos, e outras 2.400 foram presas. O relatório afirma que as autoridades venezuelanas tentaram desmantelar a oposição e bloquear informações independentes, e que a eleição foi um novo marco na deterioração do estado de direito no país, e que as alegações de desaparecimentos, tortura e outros tratamentos cruéis aumentaram desde 2019. *Com informações da agência Reuters