Frei Galvão faleceu em 1822, com 83 anos, no Mosteiro da Luz, onde está sepultado. Foi canonizado em 2007, pelo Papa Bento XVI, em São Paulo. Vatican News Antônio de Galvão nasceu em Guaratinguetá, São Paulo, em 1739. Seu pai era português, capitão-mor da Vila, e sua mãe bisneta do bandeirante Fernão Dias Paes. O casal teve vários filhos e gozava de prestígio social e influência política. Aos 13 anos, seu pai, que pretendia lhe dar formação humana e cultural, o mandou estudar com os jesuítas em Salvador, Bahia, onde já se encontrava seu irmão José. O contato com aqueles religiosos o levou a entrar para a Companhia de Jesus. Contudo, a perseguição, movida contra a Ordem pelo Marquês de Pombal, fez com que seu pai o aconselhasse a entrar para a Ordem Franciscana, no convento de Taubaté, próximo à residência da família. Aos 16 anos, fez o noviciado, em Cachoeira de Macacu, RJ, onde foi ordenado sacerdote com 23 anos. Transferido para o Convento de São Francisco, em São Paulo, concluiu seus estudos e foi nomeado Pregador, Confessor dos Leigos e Porteiro do Convento, cargo considerado muito importante pelo contato com as pessoas e seu consequente apostolado. Em 1774, com 35 anos, fundou, com a Irmã Maria Helena do Espírito Santo, um Recolhimento. Devido ao grande número de vocações, foi obrigado a ampliá-lo. A nova construção durou 14 anos e mais 14 para a construção da igreja, inaugurada em 1802. Frei Galvão foi arquiteto, mestre de obras e pedreiro. Hoje, este famoso Mosteiro da Luz é Patrimônio Cultural da UNESCO. Frei Galvão faleceu em 1822, com 83 anos, no Mosteiro da Luz, onde está sepultado. Foi canonizado em 2007, pelo Papa Bento XVI, em São Paulo. Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui