Kraichik, de 34 anos, foi detido em 2023 quando se preparava para deixar a Rússia com destino à Turquia, poucos dias depois de o seu telefone ter sido confiscado. Soldado ucraniano checa veículo blindado em um acampamento militar das forças do exército perto da fronteira com a Rússia — Foto: Yannis Behrakis/Reuters Um russo foi condenado a 13 anos de prisão por “alta traição” por ter apoiado financeiramente o Exército ucraniano com uma doação de 50 euros, o equivalente a R$ 305, segundo a agência Ria Novosti. Um tribunal de Moscou considerou Alexander Kraichik “culpado de alta traição por ter dado apoio financeiro a um Estado estrangeiro” por “motivos de ódio político e ideológico”. Segundo o tribunal, Kraichik fez “uma transferência de 50 euros para uma conta bancária alemã aberta pelo exército ucraniano”, dois dias após o início da operação militar russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022. O grupo de defesa dos direitos humanos Memorial, classificado como “agente estrangeiro” e banido pelas autoridades russas, diz que Kraichik, de 34 anos, foi detido em 2023 quando se preparava para deixar a Rússia com destino à Turquia, poucos dias depois de o seu telefone ter sido confiscado. Desde 2022, as autoridades russas multiplicaram as detenções por “espionagem”, “traição”, “sabotagem”, “extremismo” ou por simples críticas ao exército, detenções que são muitas vezes acompanhadas de longas penas de prisão. Putin fala sobre o Brasil e debocha de Kamala Harris