São Paulo
Joelma, cantora, que neste sábado (22) celebra a chegada de seus 50 anos, talvez seja a maior expoente, ao lado de Fafá de Belém, da música do Norte do país. Enquanto esteve à frente da banda Calypso, ajudou a fazer com que o Pará se tornasse um importante foco de cultura no Brasil.
Nascida em 22 de junho de 1974, na cidade de Almeirim, no coração da Amazônia, Joelma Mendes da Silva desde os primeiros álbuns demonstrava personalidade e presença de palco. Não à toa, a “chicotada” com os cabelos, jogando-os vigorosamente para baixo e para cima, se tornou marcante. Assim como seus hits, que repercutem ainda hoje. Rapidamente, a cantora, que sonhava ser advogada, conquistou um público fiel com sua presença marcante e estilo único (veja mais curiosidades abaixo).
Ao longo de sua trajetória, colecionou sucessos, como as três indicações ao Grammy Latino, mas também se viu diante de algumas polêmicas. Evangélica, a artista é contra o casamento de pessoas do mesmo sexo e já deixou isso claro ao aconselhar um homem gay a virar hétero. Ela também deu entrevista comparando a homossexualidade ao uso de drogas.
Questões de saúde também afetaram a vida e a carreira de Joelma. Acometida sete vezes pela Covid, a paraense já precisou cancelar shows por sofrer com sequela do coronavírus, como um inchaço que mudou completamente seu rosto.
O interesse pela cantora no Google Trends, por exemplo, bateu o pico de buscas em junho de 2015, quando ela anunciou a separação com o guitarrista Ximbinha e falou em entrevista ao Fantástico (Globo) que havia sido traída pelo ex-parceiro. Os dados compreendem desde 2004, início da série histórica da plataforma.
A cantora também foi popular no Trends em junho de 2019, quando precisou desmentir boatos sobre ter morrido em um acidente, e em junho de 2022, ocasião em que ficou internada com esofagite e edema após ser infectada pela quarta vez com o vírus da Covid.
Colaborou Vitoria Pereira