Refém libertada pelo Hamas perdeu dois dedos em ataque

Refém libertada pelo Hamas perdeu dois dedos em ataque

Em fotos divulgadas pelas Forças de Defesa Israelenses (IDF, na sigla em inglês), a jovem britânica-israelense de 28 anos mostra a mão enfaixada ao lado da mãe, a também britânica-israelense Mandy Damari. “Emily finalmente está de volta para onde ela pertence – a salvo nos braços da mãe, sorrindo e mais forte do que nunca”, afirmou o IDF em postagem no X. A mãe da jovem se pronunciou após o reencontro com a filha. Elas se reuniram após 471 dias separadas. Emily Damari foi sequestrada no Kibutz Kfar Aza, no sul de Israel. “Quero agradecer a todos que nunca pararam de lutar por Emily durante essa provação horrenda e que nunca pararam de dizer seu nome. Em Israel, na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos e em todo o mundo. Obrigada por trazer Emily para casa”, escreveu. “Enquanto o pesadelo de Emily em Gaza acabou, para muitas outras famílias a espera impossível continua. Cada último refém deve ser libertado, e ajuda humanitária deve ser fornecida aos reféns que ainda estão esperando para voltar para casa. Pedimos que a mídia respeite a privacidade de Emily e da nossa família durante esse período”, completou. O acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor após um atraso de quase três horas. O início da trégua foi adiado após o grupo terrorista demorar para divulgar a lista das primeiras reféns que seriam libertadas. A imprensa israelense noticiou, por volta das 12h (horário de Brasília), que as reféns já estavam com a Cruz Vermelha. Segundo as Forças de Defesa de Israel, elas passarão por avaliação médica ao chegar no país. Além de Emily, as outras reféns libertadas são: Romi Gonen, 24 anos: ela foi sequestrada em uma emboscada enquanto tentava deixar o festival Supernova.Doron Steinbrecher, 31 anos: enfermeira veterinária que também morava em Kfar Aza e foi rendida dentro do próprio apartamento. Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher serão as primeiras reféns a serem libertadas — Foto: Divulgação Guerra na Faixa de Gaza O conflito na Faixa de Gaza foi intensificado em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas fizeram uma invasão inesperada ao sul de Israel, matando mais de 1.200 pessoas e sequestrando mais de 200. No mesmo dia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, que governava a Faixa de Gaza. Ao longo de mais de um ano de guerra, bombardeios de Israel e incursões terrestres mataram cerca de 48 mil palestinos, segundo o Hamas, muitos dos quais eram civis, mulheres e crianças. As ações militares também reduziram grandes áreas da Faixa de Gaza — principalmente no norte — a escombros e causaram uma crise humanitária envolvendo toda a população de 2,3 milhões de habitantes do território. Papa Francisco se pronuncia sobre o cessar-fogo entre Israel e Hamas Repórter relata a expectativa na ‘Praça dos Reféns’ pela libertação de réfens isralenses

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