QUIZ: consegue identificar escritores campineiros apenas por trechos de suas obras?

QUIZ: consegue identificar escritores campineiros apenas por trechos de suas obras?

Teste seus conhecimentos e veja se você realmente conhece as obras de autores importantes para a literatura brasileira que nasceram na metrópole ou que viveram momentos importantes na região. Júlia Lopes de Almeida, Guilherme de Almeida e Hilda Hilst — Foto: Arquivo nacional/ Acervo Casa Guilherme de Almeida / Rede social Hilda Hilst/ Arte g1 Que tal explorar o universo cultural de Campinas (SP) através dos olhos de grandes escritores? Prepare-se para testar seus conhecimentos em um quiz literário que traz autores que nasceram na metrópole ou que viveram momentos importantes na região. Todos os selecionados têm raízes ou uma conexão especial com o município. Talentos como o poeta Guilherme de Almeida ou Júlia Lopes de Almeida, a única mulher a ajudar a fundar a Academia Brasileira de Letras (ABL), são alguns dos nomes que compõem a lista de profissionais que marcaram a literatura brasileira. Hilda Hilst, Rubem Alves e Marcelo Rubens Paiva, também são nomes importantes quando se trata de escritores com a história relacionada ao município, que completa 250 anos no dia 14 de julho. Cada um deles deixou um legado no cenário literário brasileiro, enriquecendo a cultura com suas histórias e visões de mundo singulares. Responda as perguntas abaixo e descubra se está por dentro do assunto. Vamos começar? Qual das seguintes frases pertence à obra “A Obscena Senhora D” da escritora Hilda Hilst? “As lágrimas rolaram, chorei sozinho, ninguém poderia imaginar o que eu estava passando. Nada fazia sentido. Todos sofriam comigo, me davam força, me ajudavam, mas era eu que estava ali deitado, e era eu que estava desejando minha própria morte” “Pense na vida como uma imensa roleta. Há probabilidades infinitas à nossa espera. Coisas boas, coisas más. De vez em quando acontece uma coisa boa. De vez em quando acontece uma coisa ruim. Quem é responsável? Ninguém. A roleta é cega” “Lixo as unhas no escuro, escuto, estou encostada à parede no vão da escada, escuto-me a mim mesma, há uns vivos lá dentro além da palavra, expressam-se mas não compreendo” “O sentimento e a imaginação nas mulheres só servem para a dor. Colhem rosas as insensíveis, que vivem eternamente na doce paz; para as outras há pedras, duras como aquelas palavras do seu filho adorado” A frase “O que dizer a um jovem de vinte anos, quando ele, depois de ter quase morrido, ficou paralítico? Nada. Diga apenas que o ama” pertence a qual livro? “Feliz Ano Velho” de Marcelo Rubens Paiva “A falência” de Júlia Lopes de Almeida “Se eu pudesse viver minha vida novamente” de Rubem Alves “Haicais Completos” de Guilherme de Almeida O verso “Neblina? ou vidraça que o quente alento da gente, que olha a rua, embaça” pertence a: Francisco de barros jr Marcelo Rubens Paiva Rubem Alves Guilherme de Almeida Qual trecho a seguir foi retirado do livro “A falência”, de Júlia Lopes de Almeida? “Paixão é a grossa artéria jorrando volúpia e ilusão, é a boca que pronuncia o mundo, púrpura sobre a tua camada de emoções, escarlate sobre a tua vida, paixão é esse aberto do teu peito, e também teu deserto” “Aquela infância de degredo era agora o seu triunfo. Vinha de longe a sua paixão pelo dinheiro; levado por ela, não conhecera outra na mocidade. Todo o seu tempo, toda a sua vida tinham sido consagrados ao negócio“ “Ah! A vida é bela! O mundo é belo! É por isso que toda despedida é triste. E é isso que eu sinto: que a morte é uma saudade sem remédio” “Teto verde. Chique pra burro. De fórmica toda furadinha, desses isolantes térmicos e sonoros. Estava na maca indo pro Raio X e admirava o novo visual. Realmente, era um hospital caro” Qual dos trechos foi retirado da obra “Se eu pudesse viver minha vida novamente”, do escritor Rubem Alves? “Diamante. Vidraça. Arisca, áspera asa risca o ar. E brilha. E passa” “As pessoas não entendem o que é a morte porque a morte não é para ser entendida, é para ser apenas a morte” “Se eu estivesse serena sairia com a máscara da serenidade, leve, pequenas pinceladas, um meio sorriso, todos os que estivessem serenos usariam a mesma máscara, máscaras de ódio, de não disponibilidade, máscaras de luto, máscaras do não pacto, não seria preciso perguntar vai bem como vai etc., tudo estaria na cara” “Plantei árvores, tive filhos, escrevi livros, tenho muitos amigos e, sobretudo, gosto de brincar. Que mais posso desejar? Se eu pudesse viver minha vida novamente, eu a viveria como a vivi, porque estou feliz onde estou” *Sob supervisão de Fernando Evans VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região

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