O rapaz de 24 anos trabalhava como segurança da boate Almanaque, onde o crime aconteceu. Segundo a Polícia Civil, ele era considerado foragido. De acordo com o delegado Renato Cândido Soares, o suspeito se apresentou na presença do advogado e permaneceu calado. A defesa informou que só irá se pronunciar no processo. O gerente do Almanaque, de 32 anos, e um bombeiro civil, de 50, ainda são considerados foragidos, segundo a polícia. Agressão e asfixia Polícia Civil investiga morte do empresário Fábio Gaspar após ser socorrido em casa noturna de Araraquara — Foto: Redes sociais O empresário Fábio Gaspar, de 39 anos, conhecido na cidade como Fabinho Cross, morreu no dia 1º de setembro após ser agredido por um cliente e quatro funcionários da boate. O delegado disse ao g1 que câmeras de segurança registraram o momento do crime. “As imagens de câmeras mostram cinco pessoas agredindo a vítima em outro ambiente para a qual foi levada. Neste local, ela acabou sendo agredida com um ‘mata-leão’, agarrada pelo pescoço e veio a falecer”, disse o delegado. A advogada da família, Josimara Veiga Ruiz, comentou sobre o caso e o laudo necroscópico. “Ele foi assassinado, foi vítima de homicídio e as imagens da câmera mostram claramente cinco pessoas que tiveram ação direta na sua morte”, disse. De acordo com Josimara, uma denúncia anônima levou os investigadores até as imagens de câmeras de segurança que estavam em um HD escondido em um forro no telhado do estabelecimento. O material foi localizado durante um mandado de busca e apreensão. Relembre o caso De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares foram chamados pelo gerente da casa noturna após Gaspar ser retirado do espaço por estar alterado e causando confusão, sendo contido pelos seguranças. Quando os policiais chegaram, Gaspar já havia sido levado para Santa Casa de Araraquara pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) após passar mal. Ele morreu no hospital. Segundo a advogada Josimara, testemunhas disseram que Gaspar quebrou uma garrafa de uísque que havia comprado e foi retirado do salão da casa noturna com golpe “mata-leão” por seguranças do espaço. O g1 tentou, mas não consegui contato com o Almanaque Bar. Na época, a casa noturna publicou uma nota de esclarecimento em suas redes sociais lamentando o ocorrido e afirmando que estava colaborando com as investigações.