O presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), José Hiran Gallo, afirmou nesta segunda-feira (17) durante sessão de debates no plenário do Senado sobre o procedimento de assistolia fetal que há limites para a “autonomia da mulher”.
“Até que ponto a prática da assistolia fetal em gestação acima de 22 semanas traz benefício e não causa malefício? Esta é a pergunta. Só causa malefício. Nesse campo, o direito à autonomia da mulher esbarra, sem dúvida, no dever constitucional imposto a todos nós de proteger a vida de qualquer um, mesmo um ser humano formado com 22 semanas”, disse.
Hiran Gallo também defendeu a legitimidade do CFM, que aprovou uma resolução que proíbe a assistolia fetal, na definição de “critérios éticos e técnicos” para o trabalho dos médicos brasileiros. Disse, ainda, que há uma “narrativa distorcida” que coloca o conselho contra o aborto legal.
Leia mais (06/17/2024 – 21h14)