De acordo com a Polícia Civil, o estabelecimento tem sede na região central da cidade, mas enviava os veículos para manutenção em um sítio localizado em Área de Preservação Ambiental (APA). O que os policiais encontraram no local? No endereço, os investigadores constataram que está com o solo poluído pelo derramamento de óleo. O material também estava sendo despejado em um açude que fica próximo ao Rio Atibaia, segundo o delegado Luiz Fernando Dias de Oliveira. A Prefeitura de Campinas e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) devem ser acionadas. “Grande parte desse óleo, que de alguma maneira era acondicionado em algumas cisternas construídas para essa finalidade. Quando elas estavam para transbordar, foi criado um mecanismo que promovia o derramamento desse óleo por lançamento de maneira dolosa, proposital, num açude que havia ali naquela região, o que pode causar severo impacto ambiental”, diz Oliveira. Um homem que se apresentou como gerente do estabelecimento foi autuado em flagrante, com base na lei de crimes ambientais, e acabou preso. Ele deve passar por uma audiência de custódia nesta quarta-feira (25), mas vai responder por lançamento de resíduo oleoso. A pena para esse crime pode chegar a cinco anos de reclusão. O g1 pediu informações à Cetesb e Prefeitura de Campinas sobre o caso. Outro crime Em outro ponto perto dali, os policiais encontraram uma draga, montes de areia e uma retroescavadeira. A dona do terreno foi autuada pela extração irregular de areia. A draga permanece no local. A polícia acionou órgãos ambientais para alertar sobre os casos e o homem responsável pelo serviço está sendo procurado para prestar esclarecimento. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região