No balanço divulgado em julho deste ano, a cidade ocupava a segunda posição na lista. Atualmente, a taxa em Piracicaba é de 17,09 óbitos para cada 100 mil habitantes. Jundiaí (SP), que ocupa o segundo lugar na lista, tem taxa de 15,85. Confira no quadro abaixo: Maior taxa desde início da série histórica Quando consideradas as taxas por ano, a de 2024 é a maior desde o início da série histórica do Infosiga, em 2015. Além disso, a a proporção de mortes por habitante vem crescendo desde 2020, início da pandemia de Covid-19, quando ficou em 10,35. Veja no gráfico abaixo: O índice na cidade neste ano foi alavancado pelo número de mortes em agosto, que foi o maior em 2024. Foram 11 óbitos. Até então, o mês de maio era o que tinha registrado a maior quantidade de vítimas em acidentes fatais na cidade. Confira os dados a seguir: Locais com mais registros Os locais com mais registros de mortes neste ano na cidade são rodovias. Foram 11 óbitos na Rodovia SP-304 (Luiz de Queiroz/Geraldo de Barros), quatro na Rodovia Cornélio Pires (SP-127) e outras quatro na Rodovia Comendador Mário Dedini, a Rodovia do Açúcar (SP-308). Já em relação às vias, as que tiveram mais ocorrências foram a Avenida Professor Alberto Vollet Saches e Rua Dom Manoel, com duas mortes em cada uma. Confira os detalhes de todos os casos na tabela a seguir: Perfil das vítimas Dos 54 mortos no trânsito de Piracicaba entre janeiro e agosto deste ano, 45 eram homens. A faixa etária com maior número de vítimas é a de 30 a 34 anos, com nove mortes, seguida de 25 a 29 e 35 a 39 anos, com seis óbitos cada. Em 51% das ocorrências, as vítimas ocupavam motos, enquanto 31% eram pedestres e 15% estavam em automóveis. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região