Ao todo, são cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão nas cidades de Campinas (SP), Santo Antônio de Posse (SP) e na capital paulista. Todos foram expedidos pela 9ª Vara da Justiça Federal. Como a quadrilha agia Porções de cocaína embaladas por investigados — Foto: Polícia Federal/Divulgação De acordo com a Polícia Federal, os suspeitos atuavam desde a manipulação química da droga, o que incluía fentanil, até a preparação do envio. As substâncias eram enviadas para países como: PortugalInglaterraAlemanhaDinamarcaDubai Para despistar a fiscalização, os traficantes enviavam os entorpecentes em remessas expressas juntamente a outros objetos comuns. Um exemplo da prática foi flagrado em setembro de 2024, quando a Polícia Militar descobriu uma laboratório clandestino de drogas na Avenida Francisco Glicério, em Campinas. Na ocasião, os agentes apreenderam um quilo de cocaína que seria enviada para a Itália dentro de garrafas térmicas. Dois homens foram presos. Ainda segundo a PF, a quadrilha alvo da operação fazia o uso de uma empresa de fachada e demonstrava expertise na administração financeira do tráfico. Como as investigações começaram A organização criminosa passou a ser investigada após a descoberta do laboratório clandestino, onde foram encontradas anotações sobre o esquema em folhas do papel. Com esse material e por meio da análise de dados telefônicos, financeiros e bancários, a PF descobriu a existência de um grupo sofisticado voltado à preparação, embalagem e envio das drogas. Crimes investigados Os crimes sob apuração são: tráfico internacional de drogas;associação para o tráfico;lavagem de dinheiro. Somadas, as penas chegam a 40 anos, segundo a PF. Além dos mandados de prisões e buscas, foi decretado o bloqueio de bens e valores que vierem a ser encontrados. A operação leva o nome de White Coffee (do inglês, café branco), em referência ao termo ‘café’, que era usado pelos investigados para se referirem à cocaína. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região
PF realiza operação para desarticular quadrilha do interior de SP que exportava cocaína para Europa e Dubai
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