Recordista no desafio dos números do quadro “Pequenos Gênios”, do Domingão do Huck, Eduardo Fonseca, mais conhecido como Dudu, ostenta medalhas e conquistas. Aos 12 anos, o morador de Americana (SP) sonha estudar na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Dudu é considerado superdotado e faz parte da Mensa, uma organização internacional que reúne pessoas com inteligência acima da média em cerca de 100 países. No teste de inteligência aplicado por psicólogos, o pequeno consagrou um quociente de inteligência (QI) de 139. “Quando ele tinha de 4 para 5 anos, nós fomos morar nos Estados Unidos. Chegando lá, ele não sabia falar nada em inglês. Em apenas 2 anos, ele já era o melhor aluno da classe em todas as matérias, inclusive no inglês, destacando na leitura e na matemática também”, conta o pai, o analista de sistemas Abelardo Fonseca. A facilidade de aprendizado levou o aluno a pular uma série do ensino fundamental, passando do quinto para o sétimo ano. “A gente tinha preocupação como que ia ser com social, mas foi muito legal, ele se destacou muito bem. A escola para ele ainda é muito fácil, daria até para avançar mais uns dois ou três anos, mas a gente não quer para não pular fase”, diz o pai. Segundo a família, a rotina do Dudu não se resume aos estudos. Um dos passatempos é jogar xadrez e exercitar ainda mais a inteligência. Ele também gosta de programação e, há dois anos, criou sozinho um jogo de computador. “Eu pretendo fazer uma faculdade nos Estados Unidos. Eu pretendo fazer Harvard, mas vamos ver. Qualquer coisa eu quero fazer nos Estados Unidos. Eu quero ser programador. Quero fazer programação quando eu crescer e é isso aí”, afirma Dudu. Eduardo Fonseca, de 12 anos, participou do quadro ‘Pequenos Gênios’ no Domingão do Huck — Foto: Reprodução/EPTV Primeiros sinais Especialista em superdotação, a psicóloga Priscila Zaia afirma que os primeiros sinais de inteligência acima da média costumam surgir aos 2 anos e meio, mas o teste de inteligência é recomendado aos 6 anos, quando as funções cognitivas do cérebro estão formadas. “Nós estamos falando de pessoas que têm um funcionamento cognitivo elevado, acima do que é esperado para a idade cronológica. A gente tem o raciocínio mais rápido, a capacidade de aprender sobre os conteúdos de forma mais aprofundada, a memória muito elevada, a criatividade, a capacidade de observar detalhes e a intensidade e a sensibilidade emocional”, detalha. A especialista lembra que a superdotação deve ser vista como uma condição provocada por alguns fatores. “Isso pode acontecer tanto por fatores mais genéticos, hereditários, quanto por fatores ambientais”, ressalta a psicóloga. “A ciência diz que é uma junção de ambos os fatores. Os estudos têm mostrado, provavelmente, que esses indivíduos têm conexões mais rápidas entre os neurônios, fazendo com que eles sintam mais necessidade de aprender, de buscar informações mais rapidamente e de forma mais aprofundada”, complementa. Coleção de medalhas de Eduardo Fonseca, de 12 anos — Foto: Reprodução/EPTV VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região