Ao final da visita de Francisco à Indonésia, o Pe. Pedro Sina, formador do seminário interdiocesano e professor de Doutrina Social da Igreja, destaca a mensagem de fraternidade que o Pontífice deixou ao povo. Johan Pacheco – Jacarta “Irmãos e irmãs, também gostaria de dizer a vocês, a esta nação, a este arquipélago maravilhoso e variado, que não se cansem de zarpar, não se cansem de lançar as redes, não se cansem de sonhar e de continuar a construir uma civilização de paz”, disse o Papa Francisco em homilia na missa celebrada em Jacarta, ao final da visita à Indonésia. Com sua presença em um país com grandes formas de pluralismo, mas com unidade nessa diversidade, o Pontífice deixou uma mensagem aos católicos para que sejam “construtores de esperança”, com a necessária tolerância e fraternidade entre as religiões. Em entrevista à Rádio Vaticano – Vatican News, o Padre Pedro Sina – formador do Seminário Maior Interdiocesano São Pedro Ritapiret e professor de Doutrina Social da Igreja – faz uma avaliação da visita do Papa Francisco ao seu país. “Acredito que o discurso do Papa sobre a importância da fraternidade tem muita relevância e importância para o nosso país, porque você sabe que a Indonésia é um país muito grande, com uma variedade de culturas, religiões, raças e precisamos dessa fraternidade, especialmente da fraternidade universal, em nível nacional, para que possamos viver em paz, em unidade e tranquilidade. Também porque, às vezes, a diferença de religião pode provocar conflitos entre outras pessoas e esperamos que a visita apostólica do Papa Francisco também possa nos proporcionar uma atmosfera pacífica em nosso país”, disse o Pe. Pedro Sina. Ele também espera que, como fruto dessa visita, o diálogo inter-religioso seja fortalecido: “Acredito que a coisa mais importante para nós neste país é ter um diálogo inter-religioso, mas um verdadeiro diálogo inter-religioso para não cair no relativismo religioso ou no relativismo cultural, porque sabemos que somos todos iguais, no sentido de que somos indonésios e temos o mesmo direito de viver aqui.” O sacerdote também destaca o trabalho da Igreja local em conjunto com outras religiões e organizações oficiais para o bem comum: “a Igreja Católica neste país deu muitas contribuições, há organizações católicas que dedicaram seu trabalho para o bem comum, realizando obras de caridade para ajudar os pobres. Há também uma boa colaboração entre a conferência episcopal e o governo, e também em nível local, por exemplo, nas dioceses, entre a Igreja e os cidadãos de outras religiões, especialmente os muçulmanos”. O Pe. Pedro Sina conclui afirmando que eles ainda têm o compromisso de ser testemunhas do Evangelho na Indonésia: “nós, católicos, temos que ser o sal da terra e a luz do mundo, no espírito que Cristo nos pede”. Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui
Padre Sina na Indonésia: visita do Papa fortalece a convivência pacífica
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