Forças de Defesa de Israel confirmaram o incidente, depois que ele foi capturado em vídeo e compartilhado nas redes sociais. Militares israelenses dizem que o caso será investigado. Exército de Israel amarra homem ferido no capô do carro O exército israelense afirma que suas forças violaram protocolos ao amarrarem um homem palestino ferido à frente de um veículo durante um ataque na cidade de Jenin, na Cisjordânia. As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram o incidente depois que ele foi capturado em vídeo e compartilhado nas redes sociais. Um comunicado das IDF disse que o homem foi ferido em uma troca de tiros durante a operação, na qual ele era suspeito.A família do ferido diz que quando pediu por uma ambulância, o exército o pegou, amarrou-o ao capô do jipe e partiu.O indivíduo acabou sendo transferido para o Crescente Vermelho para tratamento. As IDF disseram que o incidente será investigado.Testemunhas oculares que falaram à agência de notícias Reuters identificaram-no como um homem local e disseram tratar-se de Mujahed Azmi. “Esta manhã [sábado], durante as operações antiterroristas para apreender suspeitos procurados na área de Wadi Burqin, os terroristas abriram fogo contra as tropas das IDF, que responderam com fogo”, diz o comunicado das Forças de Defesa de Israel. Durante a troca de tiros, um dos suspeitos ficou ferido e foi detido, afirma o documento. “Em violação de ordens e procedimentos operacionais padrão, o suspeito foi levado pelas forças enquanto estava amarrado em cima de um veículo. A conduta das forças no vídeo do incidente não está em conformidade com os valores das IDF. O incidente será investigado e tratado de acordo.” O que se sabe sobre palestino ferido amarrado a jipe pelo exército israelense — Foto: Reuters ➡️A ONU afirma que pelo menos 480 palestinos – membros de grupos armados, participantes de ataques e civis – foram mortos em incidentes relacionados com o conflito na Cisjordânia, incluindo em Jerusalém Oriental. Dez israelenses, incluindo seis membros das forças de segurança, também foram mortos na Cisjordânia. Na Faixa de Gaza, o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas afirma que mais de 37 mil pessoas foram mortas ou são consideradas mortas nos combates até agora.