Rio de Janeiro Comida para quem está a trabalho em grandes eventos costuma ser uma dificuldade. Quiosques são longe, tudo é caro, chega a ser ridículo pensar em passar 40 minutos na fila para comprar um refrigerante e um hambúrguer, por exemplo. Por isso a comunidade jornalística presente a este Rock in Rio que acaba de começar está em festa: as comidinhas oferecidas na sala de imprensa melhoraram muito, em relação às versões anteriores do evento. Longe de ser uma experiência de alta gastronomia, o bufê parece extremamente digno e variado, com direito a um cachorro-quente estilo podrão que já virou hit entre os trabalhadores. Cebola frita, batata palha, queijo ralado e azeitona podem ser adicionados ao pão e à salsicha, no esquema self-service. Chega a ser quase comovente ver a animação do pessoal ao colocar os ingredientes como quer, na quantidade que escolher. Uma pasárgada gastronômica para quem até o ano passado tinha massas insossas com molhos tenebrosos como prato que “dá sustança” em jornadas de trabalho que ultrapassam as 12 horas. Alem do cachorro-quente, também fazem sucesso o brigadeiro em copo e o pão de queijo (“perfeito”, para o paladar de um jornalista carioca). Isso sem falar no bombocado, molhadinho. Máquinas de café expresso deixam o pessoal na pilha que a maratona de shows exige. Frutas (maçã, pêssego, melão, melancia e abacaxi) trazem a pegada saudável ao cardápio. O comentário mais ouvido na sala de imprensa é mais ou menos o seguinte: o upgrade na comida servida aos jornalistas pode ser um passo pequeno para a humanidade mas foi um grande salto para quem faz a cobertura do evento.
O que comem os jornalistas no Rock in Rio?
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