Lar Mundo O equilíbrio da paz e do perdão: ‘a paz Inquieta’ no Novo Ano de 2025

O equilíbrio da paz e do perdão: ‘a paz Inquieta’ no Novo Ano de 2025

por admin
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A Verdadeira Paz não é a ausência de conflito, mas uma harmonia e necessidade de inclusão, tanto da Luz (Jesus Cristo) quanto das trevas (inserção na Luz admirável do Cristo). Este equilíbrio entre a Paz e a Inquietação reflete a jornada espiritual de seguir os ensinamentos do nosso único Mestre, Jesus Cristo e da Sua Santa Igreja (“um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos”-Mateus 23), em defesa da Vida, da Família, dos Valores ‘Eternos’, enquanto há tempo. Diác. Adelino Barcellos Filho – Diocese de Campos/RJ Envolve enfrentar e/ou recolher; o recolhimento, em Deus, não é covardia, é Sabedoria, diante das negligências, dos desmandos, dos desafios, desobediências, injustiças, incompreensões, situações limítrofes de Perdão e Misericórdia, que Lucas (6) nos apresenta: “Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados”. São paradoxos (que encerra, pelo menos aparentemente, uma contradição ou um contrassenso, surpreendentes, extraordinários) necessários a um bom exame de consciência, para experienciar o Perdão e praticar a reparação dos pecados e faltas perdoados na Confissão. A complexa dualidade entre a Paz e a Inquietação, denota que a ‘Paz Inquieta’ é constitutiva de Luz e Trevas. Por este motivo o Pai das Infinitas Misericórdias, em Sua Infinita Bondade suscita para nós, através da Santa Igreja de Seu Filho Unigênito, na Força Servidora  do Espírito Santo, no Ministério do Papa Francisco, o Ano Jubilar 2025, que para ser bem vivido, exige o esforço de colaboração pessoal e intransferível, visando atingir “o objetivo deste Jubileu de Esperança,  a interioridade da indulgência jubilar”. Em nossos dias, o que mais provoca inquietação é constatar que, milhões de homens e mulheres, conhecem o certo, sabem o que é certo e escolhem viver no erro, na mentira, enganando a si mesmos e aos outros; e ainda, para agravar, buscam a “Paz”, no erro, na mentira, “pior que no tempo do dilúvio”, como “normal”, fora do Caminho, da Verdade e da Vida, Jesus Cristo e  da Sua Igreja, que sempre esteve com as Porta Abertas, para acolher (desde o nascimento, Batismo), confortar (Eucaristia) consolar (Crisma), curar as feridas físicas e as feridas espirituais (Confissão e Unção dos Enfermos), direcionar a uma Missão (Matrimônio e Ordem). Em Mensagem, para o 58° Dia Mundial da Paz (2025), o Papa Francisco exorta que, “nos dias de hoje, o Jubileu é um acontecimento que nos impele (estimula) a procurar a Justiça Libertadora de Deus em toda a terra. Em vez da trombeta, no início deste Ano de Graça, nós gostaríamos de estar atentos ao desesperado grito de ajuda». Desta maneira,  a Verdadeira ‘Paz inquieta’ só é possível caso haja a decisão e escolha, em crescer, na firmeza de caráter e empatia (praticar o exercício de se colocar no lugar do outro)  totalmente dependente da Graça do Senhor. A oportunidade de Ouro chegou: a Porta de Esperança está aberta. Ainda sobre a empatia, é a capacidade de compreender os sentimentos, desejos, ideias e ações de outra pessoa. “É uma competência fundamental para o convívio social e pode ser desenvolvida desde a infância. A empatia pode trazer vários benefícios, como: – melhorar a comunicação interpessoal; – construir relações mais saudáveis; – reduzir o estresse; – fortalecer a inteligência relacional; – ajudar a lidar com frustrações e expectativas”. A empatia é necessária nas relações interpessoais saudáveis, para que haja equilíbrio pessoal e comunitário. Para testemunhar a necessidade da empatia e do conhecimento de si, Jesus interpela, como o fez ao cego, tanto em Marcos  (10) quanto em Lucas (18): ‘Mas ele gritava ainda mais forte: “Filho de Davi, tem piedade de mim!”. “Que queres que te faça?”. Respondeu ele: “Senhor, que eu veja”. A cegueira que, por vezes, nos ronda, impede a nossa capacidade criativa dada pelo Pai e de que, somente no Filho se encontra a Cura,  encontra-se a Paz, pela Força do Espírito Santo, Unidade de Amor,  Perdão e Misericórdia. Jesus sabe do que precisamos,  mas quer ouvir de nós,  em um movimento livre, de Verdadeira Liberdade dos Filhos de Deus (liberum arbitrium ou ελευθερία θέλησης), impressa em nossas Almas,  no Único e Santo Batismo. A Dinâmica Trinitária (Pai, Filho e Espírito Santo), em Sua Unicidade e Equilíbrio, revela desde sempre, que a Misericórdia é definida como um sentimento de compaixão (sofrer com), que inclui atos de Solidariedade, Bondade, Perdão e Amor, apesar de algumas situações precisarem de tempo. Para imitar o Pai, os Evangelhos das Bem aventuranças  sugerem que as pessoas devem seguir Jesus e aprenderem a ser amorosas, tal como Deus o faz, afinal fomos criados à Sua Imagem e Semelhança. Somente com a Fé de Jesus Cristo, a Graça é capaz de nos transformar, em Verdade e Paz, Esperança da Eternidade Feliz. Quem está sempre pronta a nos ajudar, neste equilíbrio é a Virgem Maria, que é considerada Rainha da Paz, para nós católicos; porque é um modelo de CPI, Construção da Paz Interior, e de correspondência equilibrada ao Plano do Senhor Deus, Uno e Trino. A Virgem Maria é Rainha porque: – é a mãe de Jesus Cristo, o Rei dos Reis, e por isso foi elevada a uma dignidade única, no Céu, na Terra, no Universo; – viveu as bem-aventuranças do Reino de Deus, como a justiça-santidade, a serenidade, a harmonia e a profecia da Verdade; – via tudo com olhar da Fé de Jesus, “guardando tudo em Seu Coração”, desde quando da Encarnação do Criador do mundo; – assumiu o ônus (compromisso) e as dores da Paz, diante do Trono da Cruz Redentora; – e, por fim, é representada na arte segurando uma pomba e um ramo de oliveira 🕊️, símbolos da Paz, da Aliança Eterna, cheia de Verdadeira Esperança . “Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo. A Paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus”. (Filipenses 4). De maneira equilibrada. A CNBB, na pessoa de Dom José Reginaldo Andrietta – Bispo de Jales (SP), na mensagem de Fim de Ano nos convoca a dirigirmos um “clamor a Deus com confiança, pois tudo Lhe pertence: o Tempo e a Eternidade. Celebremos, portanto, o início de um novo tempo, com alegre esperança em Cristo. Que ele nos torne novas criaturas e que a plenitude de Seu Amor, revelado em nossas ações, renove a face da terra!  Feliz Natal e abençoado Ano Novo!” No equilíbrio da Paz e do Perdão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai pela Paz,  neste Ano Jubilar de Esperança (2025), necessitamos ser transformados pelo Vosso Filho Querido, Jesus! Nas Vossas maiores aflições, o Anjo Vos valeu, valei-nos São José! Jesus e Maria, eu Vos Amo, salvai Almas! Jesus, Maria e José, nossa família Vossa é! Formação do autor: http://lattes.cnpq.br/0897881564299806 Obrigado por ter lido este artigo. 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