Nova tragédia no Mediterrâneo, uma das rotas mais mortíferas para migrantes

Nova tragédia no Mediterrâneo, uma das rotas mais mortíferas para migrantes

Somente em 2024 foram registrados mais de 920 mortos e desaparecidos em todo o Mediterrâneo, o equivalente a mais de 5 pessoas por dia; desde 2014, são mais de 29.800 desde 2014, naquela que se confirma como a rota para migrantes mais mortífera do mundo. Duas tragédias voltaram a ocorrer no Mar Mediterrâneo, uma na rota do Mediterrâneo Oriental – com dezenas de migrantes desaparecidos da Turquia, cujos 11 sobreviventes chegaram nesta segunda-feira, 17, a Roccella Jonica na Calábria – e outra no Mediterrâneo central, cujos sobreviventes desembarcaram em Lampedusa. As equipes de Save the Children – organização que luta há mais de 100 anos para salvar meninos e meninas em risco e garantir-lhes um futuro -, intervieram em Roccella Jonica e Lampedusa desde as primeiras fases do desembarque para garantir apoio e proteção aos sobreviventes. Novamente assim, homens, mulheres e crianças, fugindo das guerras, da pobreza, da fome, dos conflitos, das crises humanitárias, perderam a vida na tentativa de alcançar um futuro possível na Europa. Diante desta nova tragédia, Save the Children renova o seu apelo às instituições italianas e europeias para que assumam a responsabilidade de colocar a vida das pessoas em primeiro lugar em todas as decisões sobre políticas de migração, ativando um sistema europeu de busca e salvamento no mar e abrindo rotas de acesso legais: “Os menores migrantes, sozinhos ou com as suas famílias, que tentam chegar a um lugar seguro na Europa, enfrentam perigos de todos os tipos e estão expostos a riscos muito elevados de violência, tráfico, exploração até ao extremo da perda de vidas, como acontece com demasiada frequência. Save the Children renova o seu convite às instituições italianas e europeias para que assumam a responsabilidade de colocar a vida das pessoas em primeiro lugar em todas as decisões sobre políticas migratórias. O recente G7 quis assumir um compromisso de combate aos traficantes de seres humanos, mas a nível europeu este compromisso não pode ignorar a ativação de um sistema de busca e salvamento no mar. Este compromisso também deve ser acompanhado pela abertura de vias de acesso regulares, incluindo corredores humanitários e de evacuação para pessoas em fuga, reagrupamento familiar mais rápido e vistos de estudo”, afirmou em um comunicado Daniela Fatarella, diretora geral da organização. São mais de 920 mortos e desaparecidos em todo o Mediterrâneo somente em 2024, o que corresponde a mais de 5 pessoas por dia. Desde 2014 são mais de 29.800 os mortos e desaparecidos, naquela que se confirma como a rota mais mortífera do mundo. *Com Save the Children Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

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