Alegria, paz e esperança são “três palavras que devemos redescobrir, três palavras a serem redescobertas precisamente neste ano especial: o Jubileu”. A palavra Jubileu vem de júbilo, portanto de alegria, e devemos redescobri-la ainda mais aqui em Assis. No ano que vem, precisamente em Assis, teremos dois eventos especiais: um é o oitavo centenário do Cântico do Irmão Sol, que celebra o Cântico de Francisco, e o outro é a canonização de Carlo Acutis: diz o bispo de Assis, dom Domenico Sorrentino Vatican News Na liturgia de Natal “ouvimos as palavras alegria, paz, esperança. Palavras maravilhosas, mas que, à primeira vista, parecem ilusões, porque quanta alegria existe em corações que não estão cheios de Deus e que vivem o dia a dia talvez em meio a tantos problemas? Nossos lares têm o sinal da doença, às vezes o sinal da falta de trabalho, outras vezes o sinal da desunião e da tristeza, em todos os lugares que vamos encontramos lamentações e dificilmente encontramos alguém que diga ‘estou muito bem, estou feliz’. Nasceu o Salvador e ainda não temos a força para dizer: estou bem porque o que recebi é realmente o que meu coração deseja?!” Foi o que enfatizou o bispo das dioceses de Assis-Nocera Umbra-Gualdo Tadino e Foligno, dom Domenico Sorrentino, em sua homilia durante a Missa da Vigília de Natal celebrada na terça-feira, 24 de dezembro, na Catedral de São Rufino, em Assis. Passados 2 mil anos, nem a paz de Israel nem a paz do mundo O prelado falou então dos muitos lugares do mundo reduzidos a escombros e onde há “uma carnificina de povos que não se entendem. Um deles – disse ele – é também o povo de Deus, o povo de Jesus em seu relacionamento com os povos vizinhos. Depois de dois mil anos, não há nem a paz de Israel nem a paz do mundo”. E até mesmo a bela palavra que dizemos uns aos outros em termos de bons votos “que o próximo ano seja um ano de paz” é uma palavra “que parece não se sustentar quando nos deparamos com a realidade”. O Jubileu e o tema da esperança Falando sobre a palavra esperança, o bispo ressaltou que essa palavra também “nós a ouvimos”. “Este ano, o Papa, querendo o Jubileu, deu a todo este tempo de caminho da Igreja e também da humanidade o tema da esperança, porque ele percebeu que ao redor há muito desespero. Não conseguimos, sentimos que não conseguimos. De vez em quando, nos recuperamos com alguns desejos, uns pensam em se recuperar com alguns narcóticos, outros pensam se recuperar ganhando um pouco mais de dinheiro, outros pensam se recuperar entregando-se à agitação do entretenimento. Depois, você se depara consigo mesmo e percebe que é infeliz”, evidenciou dom Sorrentino. Redescobrir a alegria, paz e esperança Alegria, paz e esperança, disse o bispo, são “três palavras que devemos redescobrir, três palavras a serem redescobertas precisamente neste ano especial: o Jubileu”. A palavra Jubileu vem de júbilo, portanto de alegria, e devemos redescobri-la ainda mais aqui em Assis. No ano que vem, precisamente em Assis, teremos dois eventos especiais: um é o oitavo centenário do Cântico do Irmão Sol, que celebra o Cântico de Francisco, e o outro é a canonização, ou seja, a proclamação que o Papa fará desse jovem de Milão, Carlo Acutis, que desembarcou aqui em Assis seguindo os passos de São Francisco e Santa Clara. Portanto, este ano é um ano muito especial para toda a Igreja e duplamente especial para nós”. (com Sir) Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui
Natal. Bispo de Assis, dom Sorrentino: “redescobrir alegria, paz e esperança”
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