Emergência climática, conflitos mundiais e reforma na ONU foram os principais temas do discurso do Presidente Lula nesta terça-feira, durante a abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque. Desde os anos 50, o Brasil é tradicionalmente o primeiro país a falar no encontro com líderes globais. Segundo Lula, “o planeta está farto de acordos climáticos não cumpridos”. Lula defendeu o fim dos conflitos e criticou os ataques de Israel aos palestinos, após as ofensivas do Hamas há quase um ano, além da guerra na Ucrânia. Lula destacou que o ano passado registrou o “triste recorde do maior número de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial”. Ele também criticou os altos investimentos em arsenais e armamentos, que, segundo ele, poderiam ser usados para combater a fome e a emergência climática. O presidente também mencionou que a ONU está “cada vez mais esvaziada e paralisada”, especialmente no Conselho de Segurança, onde o Brasil tem assento temporário. No cenário econômico global, Lula defendeu que países de renda média e baixa tenham acesso a recursos financeiros para combater as mudanças climáticas. Ele também pediu cooperação internacional para estabelecer um tributo mínimo para os super-ricos. Referindo-se ao bilionário Elon Musk, dono da rede social X, Lula afirmou que o Brasil “não se intimida diante de indivíduos, corporações ou plataformas digitais que se julgam acima da lei”.
Na ONU, Lula destaca emergência climática e critica conflitos
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