Mulher é condenada a mais de 18 anos de prisão por matar companheiro em Araraquara

Mulher é condenada a mais de 18 anos de prisão por matar companheiro em Araraquara

O corpo da vítima de 48 anos foi encontrado em uma mata no Jardim Maria Luiza. Segundo a Polícia Civil, ele foi morto com golpes de facão e enterrado enrolado em um tapete em uma cova rasa. Em fevereiro de 2023, a polícia prendeu Antônio Luiz Teixeira suspeito de participação no crime. Ele também foi julgado na terça-feira e condenado a um ano de reclusão pelo crime de ocultação de cadáver. Como ele já estava preso preventivamente, o juiz Giovani Augusto Serra Azul Guimarães declarou “extinta sua pena pelo cumprimento, revogando, em consequência, sua prisão preventiva e determinando a expedição de alvará de soltura clausulado em seu favor”. Julgamento Valdinete e Antônio foram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo. O julgamento começou às 10h e terminou por volta das 22h45. Os jurados condenaram a ré pelo crime de homicídio duplamente qualificado (por meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima), absolvendo-a da acusação de ocultação de cadáver. O advogado Mario Sergio Ota, que defende Valdinete, disse ao g1 que vai analisar o processo e apresentar recurso. Ela está presa em Maceió (AL) e deverá cumprir a pena em regime fechado. Já Antônio foi condenado apenas pelo crime de ocultação de cadáver. A defesa dele não foi localizada para comentar a decisão. O crime Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araraquara — Foto: Amanda Rocha/g1 A vítima, que tinha 48 anos, estava considerada desaparecida desde outubro de 2022. Familiares chegaram a registrar um boletim de ocorrência. Segundo a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Júlio era companheiro de Valdinete e funcionário de Antônio. As investigações apontaram que Valdinete e Antônio teriam um relacionamento amoroso. De acordo com o inquérito policial, o amante teria esfaqueado a vítima para defender a mulher de supostas agressões praticadas pelo marido. Quando foi preso, porém, ele alegou que apenas ocultou o corpo para ajudar Valdinete, que teria cometido o assassinato. Após o crime, a mulher fugiu para Delmiro Gouveia, no sertão de Alagoas, onde morava na casa de parentes.

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