O acidente aconteceu em 2020 e, segundo o Ministério Púlico, o réu não prestou socorro após o atropelamento e ainda acelerou o veículo para desvencilhar o corpo que estava preso ao automóvel. O Plenário do Júri realizado em 11 de junho. Além da prática do crime de homicídio, como o motorista fugiu sem prestar socorro, ficaram configuradas também infrações aos artigos 304 e 305 do Código de Trânsito Brasileiro. A defesa de Godoy recorreu da decisão por considerar a pena muito alta. “Ele era uma pessoa que tinha bons antecedentes, residência fixa, trabalho fixo e cumpria os requisitos para pegar o mínimo legal, mas ele levou uma pena muito além do mínimo. Estamos recorrendo para redução da pena que achamos que foi injusta” , afirmou o advogado Paulo César Vieira O réu já estava preso preventivamente desde maio de 2023 e permanece recluso na penitenciária de Araraquara. Acelerou para desvencilhar o corpo Com o impacto, ela caiu na estrada e foi atropelada por um carro que passava. De acordo com a denúncia, oferecida pelo promotor João Guimarães Cozac, o carro era dirigido por Godoy, que não possuia habilitação. Mulher é atropelada e morre após cair de moto em colisão contra carrinho de sucata A jovem ficou presa a uma das rodas do veículo e Godoy teria acelerado diversas vezes na tentativa de se desvencilhar do corpo. Após conseguir concretizar seu objetivo, ele teria passado novamente com o carro sobre a vítima e fugido. Larrisa morreu no local. Segundo o delegado responsável pela investigação, o carro havia sido lavado e estava descaracterizado. Com o auxílio do luminol foi possível localizar marcas de sangue em diversas partes do veículo, inclusive na roda. Na época, Godoy negou o crime e disse à polícia que o carro estava em uma oficina mecânica no dia do atropelamento e que, no momento do acidente, estava com um amigo em casa. As investigações também apontaram que Larissa estava viva quando foi atropelada. Veja os vídeos da EPTV Central