Mortos por inundações no Quênia chegam a 228

Mortos por inundações no Quênia chegam a 228

A Cruz Vermelha do Quênia criou 59 campos para acolher pessoas deslocadas. O desastre também atingiu duramente o sistema escolar, mais de 100 escolas foram seriamente danificadas ou totalmente destruídas. L’Osservatore Romano O governo do Quênia informou no domingo que o número de mortes no país devido a inundações e outras catástrofes causadas por fortes chuvas que não param de cair desde março chegam a 228. A aproximação do ciclone tropical Hidaya provocou chuvas mais intensas do que o normal nas regiões costeiras, mas não foram relatados danos ou vítimas. Se na Tanzânia o ciclone não representou um perigo para o país, no Quênia provocou grandes ondas, ventos fortes e chuvas que poderão intensificar-se nos próximos dias. Os desastres climáticos estão causando danos irreparáveis ​​à comunidade, como o que aconteceu na noite de sábado para domingo, quando o rio Nyando, na região do Lago Vitória, inundou e submergiu moradias, lojas, escolas, um hospital e uma delegacia de polícia, além de invadir a autoestrada Kisumu-Kisumu. “Isso significa que os motoristas não podem atravessar a ponte rodoviária principal, criando uma grande crise de transporte”, afirmou um policial de Ahero. Segundo dados do governo, mais de 200 pessoas perderam a vida devido ao mau tempo e outras 72 estão desaparecidas desde o início de março. Mais de 210 mil pessoas foram deslocadas “por opção ou falta dela”, disse o porta-voz do governo, Isaac Mwaura. O ministro do Interior queniano ordenou que todas as pessoas que vivem perto de grandes cursos de água ou dessas 178 “barragens ou reservatórios artificiais cheios ou quase cheios de água” evacuassem a área. Alertou também para o risco de doenças transmitidas pela água, como a cólera. Também se pronunciou o diretor-geral da Federação Internacional das Sociedades do Crescente Vermelho e da Cruz Vermelha (FICV), Jagan Chapagain, que declarou, por meio da plataforma “X”, que as previsões de novas precipitações suscitam “grandes preocupações de uma crise humanitária ainda maior”. Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

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