Miss Universe Brasil: Competidoras expõem humilhações nos bastidores do concurso

Miss Universe Brasil: Competidoras expõem humilhações nos bastidores do concurso

São Paulo

A edição deste ano do Miss Universe Brasil, que coroou a pernambucana Luana Cavalcante no último dia 19 de setembro, vem sendo alvo de comentários e revelações. As misses Gabriela Pessoa e Eduarda Dallagnol expuseram ofensas e maus-tratos que sofreram nos bastidores do concurso.

Eduarda, representante do Rio Grande do Sul, relatou que a falta de organização do concurso, que marcava reuniões às 7h, com pouca antecedência, sobrecarregava e desestimulava as misses. “Eu estava cansada e desacreditada, sem vontade de fazer parte de algo tão desorganizado”, disse ela à revista Contigo.

A gaúcha também citou falta de ensaio no palco, problemas com a iluminação, sapatos de tamanho incorreto e falhas na transmissão.

Eduarda ainda disse que foi humilhada publicamente: “Eles declararam publicamente que eu não fazia o perfil do Miss Universo.” “Meu sonho acabou quando percebi que ali não era um confinamento, e sim um lugar de desestabilização em geral”, desabafou.

Assim como Eduarda, Gabriela Pessoa, miss Piauí, também denunciou a organização do Miss Universe Brasil. Segundo o jornal Metrópoles, a miss recebeu mensagens da coordenadora do concurso, Bruna Amorim, que a xingava e a humilhava. “Em qual colocação acham que estão para poderem me chamar de puta? Isso é muito sério. Foi uma coordenação nacional”, disse ela.

“Eles brincaram com sonhos, eles brincaram com muitas coisas. Eu entrei nesse concurso achando que seria uma coisa e eu quebrei muito a minha cara. Eu estou sem chão porque uma coisa a gente sabe: existe briga, existe picuinha uma com outra, mas eu fui ‘flopada’ pela minha própria coordenação”, adicionou Gabriela.

A miss Piauí disse que resolveu expor sua experiência para evitar que a situação se repita com outras mulheres: “Barato eu não vou deixar, porque eu não aceito que outra menina passe pelo que eu passei. Eu não sou uma menina, eu sou uma mulher, tenho 28 anos, eu tenho uma história. Eles têm que pensar muito no que eles falam”.

Postagens relacionadas

Suspeito de matar mulher em Artur Nogueira e ligar para filha da vítima é preso em Limeira

Tusca 2024: Caaso da USP São Carlos vence a Taça Universitária pelo terceiro ano seguido

Alunos da USP denunciam ofensas racistas e elitistas de estudantes da PUC durante jogos universitários no interior de SP