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Ministros defendem universalização do saneamento básico no Brasil

por elianeg
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“Investir em saneamento e no fornecimento de água potável é investir em saúde”. A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (22), pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, durante a abertura do Encontro Ministerial do Desenvolvimento do G20, grupo das maiores economias do mundo, mais a União Europeia e a União Africana, que acontece no Rio de Janeiro. Este ano, o Brasil preside o Grupo e vai sediar a cúpula dos chefes de estado, em novembro. Por isso, já está realizando vários encontros preparatórios. Ainda segundo o ministro, o desenvolvimento sustentável do Brasil está diretamente vinculado à gestão eficiente dos recursos hídrico: “a agricultura, a indústria e a geração de energia são setores fundamentais para a nossa economia que dependem de nossas bacias hidrográficas. Além de políticas públicas eficazes e investimentos robustos em infraestrutura, é necessário implementar programas de educação e conscientização sobre a importância do uso responsável e da preservação dos recursos hídricos.  A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet,  disse que o país ainda tem 32 milhões de pessoas sem água tratada e 90 milhões sem tratamento de esgoto: “isso significa dizer que não tem acesso a esse direito fundamental à vida, à plenitude da cidadania. Este é o tamanho do nosso desafio”.  Jader Barbalho Filho, ministro das Cidades, garantiu que o debate sobre desenvolvimento, inclusão social e redução da desigualdade está na pauta central do governo federal. O ministro lembrou, ainda, os esforços para redução dos efeitos da crise climática: “a adaptação climática é uma das prioridades do ministério da Cidades.  E, nesse sentido, destaco quatro áreas chaves que merecem atenção mais do que especial: o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, o manejo de aguas pluviais e a prevenção de desastres e o manejo de resíduos sólidos”.  O Encontro Ministerial do Desenvolvimento do G20 está sendo realizado no Galpão da Cidadania, na Zona Portuária do Rio. O local foi escolhido pelo seu simbolismo histórico, já que fica ao lado do Cais do Valongo, principal porta de entrada de africanos escravizados das Américas e Patrimônio Mundial da Unesco. Atualmente, o prédio abriga a Ação da Cidadania, organização que há mais de 30 anos atua no combate à fome e à pobreza extrema.

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