Smotrich, político da extrema direita israelense, nasceu em um assentamento israelense nas Colinas de Golã, reconhecidos como território sírio. Ele é um defensor da ocupação dos territórios palestinos por Israel. “Não há dúvida de que em Gaza, com a promoção da emigração voluntária, existe, na minha opinião, uma oportunidade única que se abre com a nova administração” de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, acrescentou o ministro. “Podemos criar uma situação em que, dentro de dois anos, a população de Gaza será reduzida pela metade”, acrescentou Smotrich, que lidera o Partido Sionista Religioso, de extrema direita. Em 14 de novembro, a Human Rights Watch considerou o repetido deslocamento forçado de palestinos na Faixa de Gaza um crime contra a humanidade, acusações que Israel considera “completamente falsas”. Ambulância destruída após operação do Exército de Israel no hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, em 26 de outubro — Foto: AFP Desde 7 de outubro, quando o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lançou um ataque terrorista que deixou cerca de 1.200 mortos em Israel e fez cerca de 200 reféns, o governo de Benjamin Netanyahu lançou uma incursão militar no território. O número de mortos na por conta da ofensiva militar desde o início da guerra já passa de 44 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 70% das mortes verificadas independentemente pela organização são de mulheres ou crianças. No último dia 21, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um mandado de prisão contra Netanyahu por crimes de guerra, assim como para Mohammed Deif, líder do Hamas que Israel diz já ter matado, e para o ex-ministro da Defesa de Israel Yoav Gallant. Israel é acusado, por 2 organizações, de crimes contra a humanidade e genocídio em Gaza