Os jogadores cantaram a música na segunda-feira (15), em celebração ao título da Copa América. Uma live feita no Instagram pelo volante Enzo Fernández registrou o momento, segundo o ge. “Eles jogam pela França, mas são de Angola. Que bom que eles vão correr, se relacionam com transexuais. A mãe deles é nigeriana, o pai deles cambojano, mas no passaporte: francês”, diz o grito racista. Ao portal “Corta”, Garro pediu para que os jogadores se retratassem e disse que o episódio colocava o país em uma situação ruim “depois de tantas glórias”. Já durante uma entrevista à rádio “Urbana Play”, ele afirmou que o capitão da seleção deveria pedir desculpas pelo caso. Na noite desta quinta-feira, o gabinete de Milei publicou uma mensagem em uma rede social comunicando a demissão de Garro. “A Presidência informa que nenhum governo pode dizer o que comentar, o que pensar ou o que fazer à Seleção Argentina, Campeã Mundial e Bicampeã Americana, ou a qualquer outro cidadão. Por isso, Julio Garro deixa de ser Subsecretário de Esportes da Nação.” A Fifa anunciou que abriu uma investigação para apurar o cântico racista da seleção argentina. Além disso, o Chelsea, da Inglaterra, também abriu um processo disciplinar contra Enzo Fernández. “A Fifa condena com veemência qualquer forma de discriminação, por parte de qualquer pessoa, incluindo jogadores, torcedores e dirigentes”, disse em nota. Enzo Fernández usou a conta dele no Instagram para pedir desculpas pelo canto e admitiu que “a canção inclui uma linguagem muito ofensiva”. “Sou contra todas as formas de discriminação e peço desculpas por ter me deixado levar pela euforia das comemorações da Copa América. O vídeo, esse momento, essas palavras, não refletem minhas crenças nem meu caráter. Lamento muito”, completou. Jogadores da Argentina cantam música racista em festa do título da Copa América — Foto: Reprodução VÍDEOS: mais assistidos do g1