Líderes de todo o mundo reconhecem a vitória de Donald Trump, como presidente eleito dos EUA. No Brasil, o Presidente Lula parabenizou o republicano, na manhã desta quarta-feira (6), pela vitória e pelo retorno à presidência dos Estados Unidos. Na mensagem, Lula reforçou que a “democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada. O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade”. O presidente brasileiro desejou “sorte e sucesso ao novo governo”. Entre os territórios em guerra, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, disse que “aprecia o comprometimento” de Trump com a “paz por meio da força” e que é isso que poderá pacificar a Ucrânia. Em Israel, o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu parabenizou Trump e escreveu que “seu retorno histórico à Casa Branca oferece um novo começo” e um novo compromisso da aliança entre Israel e os Estados Unidos. Em sua manifestação, o presidente turco, Tayyip Erdogan, também lembrou o peso dos Estados Unidos para resolução dos conflitos na Ucrânia e na Palestina. Na Europa, o francês Emmanuel Macron foi um dos primeiros a reconhecer a vitória de Trump. Olaf Scholz, chanceler alemão, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disseram que trabalharão juntos com os Estados Unidos por valores compartilhados, com o da “liberdade”. Mensagens semelhantes também foram enviadas pela Itália, Espanha e pela Comissão da União Europeia. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia escreveu não ter “ilusões” sobre Trump, nem sobre o novo Congresso, agora sob controle do Partido Republicano. E que a Rússia continuará defendendo os interesses próprios e trabalhando para atingir todos os objetivos militares em curso. Na Ásia, o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, e da Índia, Narendra Modi, também desejaram estreitar parcerias com os Estados Unidos. Lai Ching-Te, líder de Taiwan, que vive tensão com a China, escreveu que a parceria com os Estados Unidos vai continuar servindo para estabilidade na região. Em declaração para imprensa, a porta-voz do governo chinês disse que a segunda maior economia do mundo respeita a escolha do povo norte-americano e que as relações bilaterais se darão sob o respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação. Até o fim da manhã, nem a candidata derrotada Kamala Harris, nem o atual presidente Joe Biden haviam se pronunciado oficialmente sobre a vitória de Trump.