Os lojistas responsáveis pela operação de alimentos e bebidas do Couto Pereira, estádio do Coritiba, acusam o Paraná Clube de cobrar taxas abusivas para operar no jogo do Tricolor contra o Apucarana, pela Divisão de Acesso, neste sábado (11), às 15h30.Segundo lojistas, a empresa contratada pelo Paraná para gerenciar a venda de alimentos e bebidas no dia do jogo pediu que seja repassado 30% do valor bruto arrecadado com as vendas no dia. Caso não cheguem a um acordo, eles não poderão trabalhar no dia.Ainda segundo os profissionais, um membro da empresa chegou a pedir para que eles aumentassem o preço dos produtos para conseguir repassar o valor pedido.”Talvez isso seja o mais grave de tudo. O responsável pela empresa veio nos aliciar falando que é para aumentarmos os valores para cobrir esses 30%. Ou seja, cobrar do público”, afirmou um lojista ao UmDois Esportes.+ Paraná Clube alcança renda histórica na Ligga ArenaDe acordo com o lojista ainda, a prática de não permitir que eles operem no jogo de sábado seria quebra de contrato, já que as lojas poderiam atuar em jogos, shows e outros eventos que acontecessem no Couto.Procurado, o Paraná Clube afirmou que, como o clube é o mandante, ele tem o direito à operação nos bares. Sobre a taxa de 30%, o Tricolor não se pronunciou.”Como se trata de um jogo do Paraná Clube, mesmo sendo no Couto Pereira, a operação dos bares no dia da partida é de direito do clube mandante – neste caso, o próprio Paraná”, afirmou à reportagem. O Coritiba também foi procurado, mas não se posicionou até o momento de publicação deste material.Lojistas querem doar para Rio Grande do SulCaso consigam operar no sábado (3), os lojistas do Couto estão planejando doar cerca de 15% do arrecadado nas vendas para o Rio Grande do Sul, que vive uma tragédia em decorrência das enchentes. No último final de semana, a partida entre Athletico x Vasco no domingo (5), na Ligga Arena, pelo Brasileirão, teve campanha de arrecadação de alimentos e roupas, além de homenagens às vítimas.