Vinte e um dos 22 uruguaios que permaneciam detidos, no Rio de Janeiro, pelos conflitos ocorridos na última quinta-feira, dia do primeiro jogo das semifinais da Copa Libertadores da América, entre Botafogo e Peñarol, tiveram a prisão convertida de “flagrante”, agora, para “preventiva”. As audiências de custódia foram realizadas nessa sexta (25), pelo Tribunal de Justiça fluminense. Apenas o torcedor Richard Andreas Soler Pereira foi liberado. Os juízes TJ destacaram que a maioria dos uruguaios estava “armada” com pedaços de madeira e foi presa em “flagrante” pela polícia. Eles foram autuados por diversos crimes, como porte ilegal de arma de fogo, furto, lesão corporal, roubo e dano qualificado. A confusão generalizada aconteceu na praia do Recreio, zona oeste do Rio de Janeiro. Torcedores do Peñarol promoveram uma série de furtos, quebraram vidros de estabelecimentos comerciais, atearam fogo em motos, ônibus e outros atos de vandalismo. Cerca de 250 pessoas foram detidas na ocasião. Os atos registrados também infringiram o Estatuto do Torcedor, que rege o comportamento dos torcedores dentro e fora dos estádios.
Libertadores: Justiça determina prisão de 21 torcedores do Penãrol
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