Autoridade disse que única forma de eliminar ameaça é ‘eliminando’ o líder do grupo extremista, Hassan Nasrallah. Ataque israelense atingiu QG do Hezbollah nesta sexta (27). Membros do Hezbollah participam durante exercício militar no Líbano — Foto: Reuters (via BBC) As autoridades israelenses anunciaram que conseguiram reduzir pela metade a capacidade de mísseis e foguetes do Hezbollah. Um oficial do governo afirmou nesta sexta-feira (27) que a única maneira de neutralizar a ameaça do grupo extremista é “eliminando” o líder Hassan Nasrallah. Segundo as autoridades de Israel, a decisão de atacar o Hezbollah foi difícil, mas é uma estratégia de “longo prazo”. A agência Reuters informou que um oficial de Israel afirmou que não pode prever o que vai acontecer, mas que o conflito atual pode representar um ponto de virada. Sobre o líder do Hezbollah, Israel disse que ainda é muito cedo para afirmar se o bombardeio ao QG do grupo extremista atingiu ou não Hassan Nasrallah. Os militares israelenses acreditam que ele seja “insubstituível”. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o governo norte-americano não está envolvido e não sabia que Israel bombardearia Beirute nesta sexta-feira. Mais mortes Israel bombardeia Beirute; nuvem de fumaça é vista na capital do Líbano Vinte e cinco pessoas morreram em um bombardeio à cidade de Shebaa, no sul do Líbano, na manhã desta sexta. Entre as vítimas estão quatro crianças, segundo o prefeito da cidade. Só nesta semana, 700 pessoas moraram no Líbano em ataques, segundo as autoridades. Do outro lado, as forças israelenses disseram que o Hezbollah lançou mísseis contra a cidade de Haifa, a terceira maior de Israel. Ainda em Israel, milhares de pessoas que vivem no norte do país tiveram de deixar suas casas por conta dos lançamentos de mísseis e foguetes pelo Hezbollah — o governo israelense prometeu que a nova fase no conflito só terminará quando os moradores conesguirem retornar com segurança. Netanyahu rejeitou na quinta uma proposta de cessar-fogo de 21 dias conjunta feita por diversos países, entre eles os Estados Unidos, o Reino Unido e os Emirados Árabes. VÍDEOS: mais assistidos do g1