Logo após o ataque, Benjamin Netanyahu disse que o Irã tinha cometido “um grande erro” e que iria “pagar” pelo ataque. “O regime do Irã não entende nossa determinação de nos defender e nossa determinação de retaliar nossos inimigos”, afirmou. As autoridades israelenses também prometeram um contra-ataque que irá provar as capacidades do país de “surpresa” e precisão”. A missão do Irã da ONU disse que, se Israel ousar atacar o território iraniano, uma resposta “subsequente e esmagadora” seria desencadeada. Além disso, a mídia estatal iraniana afirmou que qualquer resposta de Israel resultaria em um “grande ataque” contra as infraestruturas israelenses. O ataque Uma ação do Irã contra Israel era aguardada desde o fim de julho, quando Ismail Haniyeh, então chefe do Hamas, foi assassinado na capital do Irã, Teerã. O governo iraniano responsabilizou as autoridades israelenses pela morte de Haniyeh e disse que a operação representava uma violação da soberania do país. Nos últimos dias, o Irã voltou a prometer uma resposta à Israel pelas mortes de Hassan Nasrallah, chefe do grupo extremista Hezbollah, e de Abbas Nilforoushan, membro da cúpula da Guarda Revolucionária do Irã. Ambos foram mortos em bombardeios israelenses em Beirute, no Líbano. O Irã é um importante aliado do Hezbollah, que é considerado grupo terrorista por Estados Unidos e Israel. Na noite desta terça-feira, pelo horário local, mísseis cruzaram os céus de Tel Aviv e Jerusalém. As autoridades israelenses afirmaram que grande parte dos artefatos foi abatida. Além disso, o sistema de defesa Domo de Ferro operou para interceptar as ameaças iranianas. Diante do ataque, os militares israelenses emitiram uma ordem para que a população procurasse por abrigos e bunkers. Sirenes de aviso tocaram por todo o país. O espaço aéreo também foi fechado. Cerca de 20 minutos após uma primeira onda de mísseis, uma segunda leva de artefatos foi lançada, segundo a agência estatal iraniana. A agência de notícias estatal iraniana Irna afirmou que alguns mísseis atingiram locais controlados por Israel na Cisjordânia. O chefe do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que o ataque iraniano não atingiu nenhuma infraestrutura estratégica de Israel. Além disso, não há relatos de mortes. O governo do Irã disse que, após o envio de mísseis, o aiatolá Ali Khamenei — autoridade máxima do Irã — foi colocado em um local protegido e a salvo. VÍDEOS: mais assistidos do g1
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