Israel ataca banco no Líbano acusado de financiar o Hezbollah

Israel ataca banco no Líbano acusado de financiar o Hezbollah

No Líbano, cerca de 30 endereços ligados a um banco local foram atacados por Israel, que alega que a instituição opera o braço financeiro do Hezbollah. Israel e Hezbollah voltaram a trocar fogo na fronteira sul do Líbano nesta segunda-feira. O exército israelense disse que identificou 25 lançamentos do inimigo. Na noite anterior, Israel atacou cerca de 30 filiais de um banco libanês, localizadas em Beirute, no sul do Líbano e no Vale de Bekaa. Nenhuma vítima foi relatada. A ação mirou a Al-Qard Al-Hassan, fundado há 41 anos, que tem licença do governo e se descreve como uma organização de caridade que fornece empréstimos de acordo com os princípios islâmicos que proíbem juros. Os Estados Unidos e Israel afirmam que a instituição recebe dinheiro do Irã e é usada para financiar o Hezbollah. Nem o grupo, nem o governo libanês se pronunciaram. Na Faixa de Gaza, autoridades de saúde, entidades de ajuda humanitária e as Nações Unidas acusam Israel de atacar deliberadamente os três únicos hospitais que ainda operam no norte do enclave e de não permitir a entrada de suprimentos e de alimentos para equipes médicas e pacientes. O exército israelense alega estar operando contra terroristas e suas infraestruturas, e que facilitou a evacuação das unidades. Em Israel, próximo à fronteira com o enclave palestino, uma conferência de dois dias intitulada “Preparando-se para Reassentar Gaza” está sendo realizada pelo partido Likud, de Benjamin Netanyahu, e a organização Nahala, de colonos ideológicos da Cisjordânia ocupada. Integrantes do governo participam, como o ministro da Segurança Nacional, o radical Itamar Ben-Gvir, que defendeu que Israel incentive a emigração de palestinos para outros países. Em Cuba, a operadora da rede elétrica informou ter restabelecido o fornecimento em partes do país e da capital Havana nesta segunda-feira, após quatro apagões generalizados desde a última sexta ter deixado praticamente todos os dez milhões de habitantes da ilha sem luz. A situação levou a protestos, com panelaços e bloqueios de ruas. Em um pronunciamento, o presidente cubano Miguel Díaz-Canel afirmou que o governo não toleraria perturbações à paz. Escolas e negócios não essenciais permanecem fechados até quarta-feira, para reduzir a demanda por energia. A passagem do furacão Oscar no extremo leste de Cuba também prejudicou o esforço para restabelecer o fornecimento.

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